O presidente da Câmara Municipal de Rondonópolis, Lourisvaldo Manoel de Oliveira, o Fulô (PMDB), criticou ontem, durante a sessão ordinária da Casa de Leis, a demora na retomada das obras de canalização do Córrego Canivete. “Desde o começo, quando se falavam dos recursos para esta obra, a cidade sofreu boicotes. Primeiro, o ex-governador Blairo Maggi não deixou que a canalização passasse para a responsabilidade da gestão municipal, porque o prefeito era o Zé Carlos do Pátio. Tínhamos, inicialmente, um projeto de R$ 17 milhões. Até agora a obra não andou e restam apenas R$ 13 milhões. Com esse recurso, acredito que não vai dar para concluir o projeto”, alerta o vereador.
Segundo Fulô, as cobranças sempre foram direcionadas aos vereadores. “O Mauro Campos (PT) acredito que não se reelegeu por causa daquela obra inacabada. Vereador não pode fazer obra, mas se fosse do município, era mais fácil as coisas acontecerem, pois a pressão em cima do prefeito poderia ser maior por parte de nós vereadores. Mas o serviço sempre ficou em poder do Estado e quem deveria fazer gestão e cobrar eram os deputados. Cadê eles? Os estaduais e federais para cobrarem a conclusão da canalização?”, questionou o peemedebista, que também não conseguiu se reeleger.
Ontem, foi a última sessão ordinária da Câmara Municipal desta legislatura. Porém, pelo menos duas sessões extraordinárias para votação de projetos do Executivo devem ser convocadas.
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