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Rondonópolis
, 19 maio 2024
 
 

Estudantes de Rondonópolis não descartam ocupação de escolas

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Foto: Patrícia Cacheffo/A TRIBUNA
Foto: Patrícia Cacheffo/A TRIBUNA

Um grupo de estudantes de escolas públicas estaduais realizou na manhã de ontem (01), na Praça Brasil, em Rondonópolis, um manifesto contra o projeto do Governo do Estado de Mato Grosso de entregar à iniciativa privada a gestão de 76 escolas estaduais, por meio de parceria público-privada (PPP).
Os alunos fizeram um pit stop na Rua Fernando Correa da Costa, e com cartazes e gritos de ordem protestaram contra o governador Pedro Taques. Os estudantes, em contato com a reportagem, relataram que existe a possibilidade de ocupação de escolas na cidade, como vem acontecendo em âmbito estadual, se o Governo insistir com o projeto.
As ocupações de escolas em Mato Grosso tiveram início no dia 22 de maio e de acordo com a Associação Mato-grossense dos Estudantes (AME), que está acompanhando os estudantes, até o final da tarde de ontem 16 escolas estaduais estavam ocupadas por estudantes, sendo a maioria em Cuiabá e Várzea Grande, além de duas escolas em Barra do Garças.
Os estudantes e os profissionais da educação, representados pelo Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), são contra o projeto, que é considerado uma privatização da escola.

Pit Stop na Praça Brasil marcou o início dos protestos contra projeto do Estado pelos estudantes de Rondonópolis - Foto: Patrícia Cacheffo/A TRIBUNA
Pit Stop na Praça Brasil marcou o início dos protestos contra projeto do Estado pelos estudantes de Rondonópolis – Foto: Patrícia Cacheffo/A TRIBUNA

O Governo rebate dizendo que apenas a infraestrutura e administração fica a cargo da iniciativa privada, sendo que a gestão pedagógica continua sob responsabilidade do Estado e dos servidores da educação.
O Estado ainda disse que vai fazer audiências públicas com a população para debater o tema, mas já contratou a empresa que deverá elaborar o projeto, o que gerou ainda mais desconfiança nos estudantes e fomentou os protestos.
Além da ocupação de escolas, o governador também enfrenta a greve dos trabalhadores do Ensino Público, por tempo indeterminado, em defesa da educação pública e gratuita, além da recomposição inflacionária, como as outras 27 categorias em greve. As discussões sobre as parcerias público-privada devem ficar cada vez mais acirradas.

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