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Janeiro de 2015 foi o mais seco dos últimos seis anos

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Com novos poços artesianos, Rondonópolis ficou menos dependente da água do Rio Vermelho para o abastecimento dos moradores
Com novos poços artesianos, Rondonópolis ficou menos dependente da água do Rio Vermelho para o abastecimento dos moradores

A falta de chuvas neste começo de ano tem chamado a atenção dos rondonopolitanos. O município de Rondonópolis teve agora em 2015 o mês de janeiro mais seco dos últimos seis anos e o segundo mais seco dos últimos 17 anos. A constatação pode ser feita com base no banco de dados da rede de estações automáticas do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Contudo, a situação não preocupa ainda a gestão pública.
O índice de chuvas registrado em Rondonópolis em janeiro de 2015, segundo o Inmet, foi de 150,4 milímetros, 47,5% abaixo da média histórica do mês nos últimos 17 anos, que foi de 285,4 milímetros. Os anos com janeiro mais chuvoso foram registrados em 2012, com 572,2 milímetros, e em 1999, com 413,8 milímetros. Os anos mais secos, por sua vez, foram em 2009, com 108,3 milímetros em janeiro, e agora em 2015, com 150,4 milímetros.
Mesmo com esse janeiro com chuvas abaixo da média e preocupação da região Sudeste com a crise hídrica, o diretor de manutenção do Serviço de Saneamento Ambiental de Rondonópolis (Sanear), Cristóvão Teixeira, atesta que, por enquanto, a situação está tranquila em Rondonópolis. Ele explica que, em compensação, o volume de chuva em novembro e dezembro de 2014 foi suficiente para elevar o nível do Rio Vermelho.
Além disso, Cristóvão atesta que o prefeito atual, com a visão de acabar com o problema da falta de água na cidade, autorizou a abertura de 05 novos poços artesianos nos últimos anos, sendo 04 apenas em 2014. O diretor explica que, com esses poços, Rondonópolis ficou menos dependente da água do Rio Vermelho para o abastecimento público.
O diretor informa que há dois anos 49% do abastecimento de Rondonópolis era garantido pelo Rio Vermelho e 51%, por poços artesianos. Hoje 46% do abastecimento é proveniente da água do Rio Vermelho e 54%, de poços. Ao todo, hoje são 42 poços artesianos em funcionamento na cidade.
Mesmo com a situação de tranquilidade, Cristóvão alerta para a importância da população em economizar água e evitar o desperdício, com o seu uso racional. Ele exemplifica que, em média, um banho consome entre 90 a 150 litros de água e, com o uso racional, é possível reduzir o gasto em 1/3. “Vamos economizar água hoje para não faltar no futuro”, incentivou.

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