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Rondonópolis
, 19 maio 2024
 
 

Anemia Falciforme – Curso na cidade capacitará profissionais sobre doença

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Rosimeire Teles, responsável técnica do projeto

A anemia falciforme ainda convive com o desconhecimento pela população geral e até por profissionais da saúde. Visando mudar essa realidade, a Secretaria Municipal de Saúde vai realizar hoje (10/08) um curso  de capacitação/atualização para profissionais da rede básica do Município, especificamente médicos, sobre a doença falciforme.
A responsável técnica do projeto, Rosimeire Teles, informa que essa atualização está sendo realizada em função que a Secretaria, em conformidade com a legislação federal, vem desenvolvendo um programa de atenção especial aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) que são vitimados pela anemia falciforme.
Rosimeire Teles atesta que a anemia falciforme é uma doença de grande incidência em Rondonópolis. “É preciso dar visibilidade ao tema para despertamos o interesse no usuário para a realização do diagnóstico e para que saiba que o Município está se estruturando para atendê-lo em suas necessidades”, diz.
O curso hoje tem início às 7h da manhã, no auditório da Secretaria de Saúde, e será ministrado por profissionais gabaritados do Estado, entre eles o pós-doutor Flávio Nascimento (UFMT), a médica Mariela Theodoro (Ceadas), a médica Maria de Fátima (UFMT/Cuiabá), o médico Wolney Taques (Hemocentro/Cuiabá) e Rosalino Batista (Associação dos Falciformes de Mato Grosso).
A anemia falciforme é uma doença do sangue hereditária (de pai para filho), sendo caracterizada pela alteração do glóbulo vermelho do sangue – não pela falta de ferro. A doença ainda não tem cura, mas há tratamento. Os principais sinais e sintomas são a palidez, a cor amarelada na pele e o aumento do baço. A doença pode causar crises de dor, infecções, aumento súbito do baço por causa do desvio do fluxo de sangue para o órgão, podendo levar até a morte, além de derrame cerebral, úlceras de pernas, síndrome torácica aguda, entre outras.
As pessoas com a doença necessitam de cuidados especiais desde o nascimento. Desde 2009, a realização do teste do pezinho possibilita o diagnóstico da anemia falciforme e do traço falciforme. Para as demais pessoas, a doença pode ser constatada por meio do exame de eletroforese de hemoglobina.
TRAÇO – Pessoas com anemia falciforme recebem hemoglobina do tipo S tanto do pai quanto da mãe. São identificadas como SS. Quando recebem o gene da hemoglobina do tipo A de um dos pais e o gene S do outro, é identificada como AS ou traço falciforme, não desenvolvendo a doença. No entanto, se duas pessoas com traço falciforme se unem, há 25% de chances de nascer um filho com a anemia falciforme (SS), sendo importante a realização do exame de eletroforese de hemoglobina.

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