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, 20 maio 2024
 
 

Nova gripe volta a causar preocupação em Rondonópolis

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Hospital Regional de Rondonópolis também recebeu pacientes de municípios da região para tratamento da H1N1

–> LIBERADO –> Uma morte pela gripe A (H1N1) foi confirmada e três outras mortes que também podem ter sido causadas pela doença estão em investigação em Rondonópolis. A morte confirmada agora é de um jovem da cidade de Campo Verde, sendo registrada no começo de junho deste ano, no Hospital Regional de Rondonópolis. As mortes sob a suspeita de H1N1 foram registradas em dois pacientes que passaram pelo Hospital Regional, sendo um da cidade de Paranatinga, e um paciente que deu entrada no Pronto Atendimento Municipal. Os resultados que podem confirmar a causa desses três novos óbitos ainda não saíram.
O infectologista Juliano Bevilacqua alertou ontem (04/07), em entrevista ao Jornal A TRIBUNA, quanto aos cuidados que a população deve continuar a ter com a gripe A (H1N1), pois não se trata de uma doença que vai desaparecer. O primeiro grande surto da gripe A ocorreu no ano de 2009, quando gerou grande apreensão. Ele explicou que a gripe A tende agora a passar por ciclos, períodos de maior e menor incidência. O especialista destacou a importância da prevenção, como o hábito de lavar as mãos, evitar aglomerações e multidões, procurar o médico de forma precoce em caso de sintomas da doença e tomar a vacina contra gripe.
Atualmente, Juliano Bevilacqua informa que ainda existe uma paciente grávida, internada na Santa Casa de Misericórdia, com suspeita da H1N1 no município. Um dos problemas para a confirmação da doença, segundo o especialista, é o prazo para emissão dos resultados, que demora de 30 a 60 dias.
Conforme o infectologista, tanto a gripe comum como a gripe H1N1 pode levar o ser humano à morte. Contudo, ressaltou que, durante o primeiro surto da H1N1, realmente percebeu-se um maior grau de letalidade em vítimas da nova gripe. “A gente conhece gripe matando gente há muito tempo…”, reconheceu.
VACINA – A rede pública tem focado na imunização contra a gripe em grupos considerados prioritários, como pessoas com 60 anos ou mais, trabalhadores de saúde das unidades que fazem atendimento para a influenza, povos indígenas, crianças na faixa etária de seis meses a 02 anos e as gestantes.
SINTOMAS – O início da gripe é abrupto, com sintomas clínicos sistêmicos como febre alta, calafrios, mialgia, cefaleia e mal estar. À medida que os sintomas clínicos diminuem, os respiratórios como dor de garganta, tosse seca, coriza e congestão nasal podem predominar.

Saúde recomenda adoção de medidas contra gripe

Com a chegada do inverno, o número de pessoas que portam infecções respiratórias por vírus costuma aumentar. Um dos fatores que contribui para esta situação é a tendência das pessoas de se aglomerarem, o que facilita a circulação de vírus e bactérias. No entanto, muitas vezes, a gripe é confundida com resfriado. É preciso esclarecer que o resfriado, geralmente, é mais brando e pode durar de dois a quatro dias. Apresenta sintomas relacionados ao comprometimento das vias aéreas superiores, como congestão nasal, dor de garganta, tosse, coriza e rouquidão.
Nos casos de resfriado, a febre é menos comum e, quando acontece, é de menor duração. Outros sintomas também podem estar presentes, como mal-estar, dores musculares e dor de cabeça. Assim como na influenza, o resfriado comum também pode apresentar complicações como otites, sinusites, bronquites e até mesmo quadros mais graves.
A gripe, que é a infecção pelo vírus Influenza, associa-se, em geral, com doença de evolução aguda e febril das vias aéreas, que ocorre em surtos anuais, de grande contagiosidade e gravidade variável. Pode produzir diversas síndromes clínicas, rinofaringite, faringite, traqueobronquite e pneumonia, além de complicações variadas, favorecendo, inclusive, a infecção por outros microrganismos. Usualmente, esta infecção acomete muitos membros da família no mesmo ano, principalmente, no inverno, sendo raras as complicações. É reconhecida como Influenza sazonal e pode ser confundida, em geral, com resfriado comum e rinite alérgica.
GRIPE A
O vírus da gripe A H1N1, que surgiu em 2009, no México, ainda circula no mundo, mas é pouco provável a ocorrência de epidemias, como a pandemia de 2009, quando o Brasil registrou 2.060 óbitos. Em agosto de 2010, com base nos dados epidemiológicos registrados, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a pandemia como encerrada. Entretanto, continuam ocorrendo casos, podendo ocorrer surtos localizados.
Muitas pessoas já estão protegidas contra o vírus A H1N1, seja porque tiveram a infecção natural desde 2009 (estima-se que até 30% da população pode ter tido influenza pelo subtipo A H1N1 2009) ou porque se vacinaram na campanha de vacinação realizada pelo Ministério da Saúde em 2012. No Brasil, a campanha de vacinação contra a influenza de 2012, recentemente realizada, atingiu cobertura acima de 80%, uma das mais altas do mundo. Mato Grosso atingiu a cobertura 84%. Desde 2010, o Ministério da Saúde vem realizando campanhas de vacinação contra influenza que protegem do vírus A H1N1 (2009).
O Ministério da Saúde recomenda o uso de antiviral (fosfato de os eltamivir) para os pacientes com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). O medicamento também é indicado, na presença de síndrome gripal, aos pacientes com fatores de risco para complicações, independente da situação vacinal ou de confirmação laboratorial para o tipo do vírus. O medicamento, conhecimento como tamiflu, é encontrado na rede pública de saúde.
O uso do antiviral reduz a duração dos sintomas da doença e a ocorrência de complicações da infecção pelos vírus da influenza, segundo a experiência acumulada no manejo clínico de pacientes durante a pandemia de 2009. O Ministério da Saúde ressalta que todos os estados do país estão abastecidos com o medicamento e prontos para atender à população nas unidades do Sistema Único de Saúde (SUS).
COMO SE PREVENIR
Medidas simples de higiene pessoal são ações fundamentais para evitar a contaminação por influenza. É importante higienizar as mãos com água e sabão, com frequência, principalmente depois de tossir ou espirrar; após usar o banheiro; antes de comer; antes de tocar os olhos, boca e nariz.
Também é recomendável que as pessoas evitem tocar os olhos, nariz ou boca após contato com superfícies; usar lenço de papel descartável e proteger a boca e o nariz ao tossir ou espirrar. É aconselhável ao doente não sair de casa enquanto estiver em período de transmissão da doença (até sete dias após o início dos sintomas); evitar aglomerações e ambientes fechados. É importante que o ambiente doméstico seja arejado e receba a luz solar. Estas medidas ajudam a eliminar os agentes das infecções respiratórias. A ingestão abundante de líquidos ajuda na cura. (Com informações do Ministério da Saúde).

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