Mais um reflexo do crescimento da frota de veículos de Rondonópolis pode ser constatado com os congestionamentos e tumultos no acesso ao parque de exposições, durante as noites de Exposul, através da Avenida Júlio Campos e rodovia MT-270. Uma sugestão para amenizar o problema foi implantar o esquema 3×1 no acesso ao parque de exposições. No entanto, a Secretaria Municipal de Transportes e Trânsito, sem um amplo debate com a sociedade, preferiu descartar a ideia.
No esquema 3×1, a partir da rotatória da Julio Campos, nos horários de pico, a ida ao parque seria feita pelas duas faixas da pista com sentido a Guiratinga e ainda por uma das faixas da pista contrária, sentido ao Centro. Nesses horários estaria disponível apenas uma faixa para os motoristas com direção sentido Parque – Centro. Os argumentos do secretário de Trânsito, Sérgio Negri, para não usar a estratégia geram controvérsia. Isso porque a implantação do esquema necessitaria, a princípio, de tinta para confecção de faixa contínua na pista com sentido Parque – Centro, além de cones.
Ao contrário do argumentado pelo secretário, há quem entenda que não há necessidade da colocação de um cone a cada três metros, além de grande efetivo policial. A colocação de cone poderia ser a cada 10 metros ou mais. Nisso, vale observar que o trecho entre a Julio Campos e o parque de exposições não é de grande extensão. Além disso, os esquemas especiais de direção de trânsito são usados hoje em vias de grande fluxo de veículos, a exemplo da Baixada Santista e em Brasília.
Há quem entenda que faltou disposição do secretário municipal e discussão com a sociedade para implantar o esquema especial nesta Exposul. Seria necessário, por isso, abrir uma discussão com segmentos representativos da sociedade para avaliar questões ligadas ao trânsito local – não apenas ficar restrito à equipe técnica da Secretaria de Trânsito, em especial em uma via que é de responsabilidade do Estado.
Nesse contexto, vale observar que a abertura de estrada alternativa ao parque de exposições, saindo do Anel Viário e passando ao fundo da UFMT, conforme pleiteada pelo Sindicato Rural, é uma obra de alto custo e que, certamente, demandará anos de luta até sua concretização.
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