O Decreto 2810-10, que prorroga o período proibitivo de queimadas no Estado para 30 de setembro, foi publicado. Assinam o documento o governador Silval Barbosa, o secretário-chefe da Casa Civil, Eder Moraes e o secretário de Meio Ambiente, Alexander Torres Maia. O período proibitivo terminaria nesta quarta-feira (15.09).
O período de proibição para o uso do fogo na limpeza e manejo de áreas foi prorrogado em razão das condições climáticas desfavoráveis para Mato Grosso. No trimestre de julho a agosto, foi observado um aumento na incidência de focos de calor no Estado e, a tendência, de acordo com os órgãos oficiais, é de que essa situação se agrave nos meses de setembro e outubro, em razão da previsão do prolongado período de estiagem. Isso, de acordo com o secretário, Alexander Maia pode favorecer a ocorrência de queimadas urbanas e incêndios florestais.
Na última reunião do Comitê de Gestão do Fogo, realizada no dia 10.09, no Auditório do Parque Estadual Massairo Okamura, o secretário propôs a prorrogação do período proibitivo o que foi acatado prontamente pelos integrantes do comitê. Na reunião, o secretário já havia alertado os integrantes do Comitê, para as previsões do Cipam e do Inpe, “de estiagem prolongada com altas temperaturas”.
Os prognósticos divulgados nos Boletins de Prognóstico Climático, além da previsão de consenso do CPTEC/Inpe e Inemet, e informações reunidas nos Boletins Climáticos do Sipam apontam para o trimestre de setembro, outubro e novembro, a ocorrência de chuvas dentro do padrão climatológico, entretanto, com a persistência da massa de ar seco no Brasil Central, no início do trimestre, será dificultada a formação de nebulosidade. Essa situação deve favorecer ainda mais o clima quente – acima dos padrões climatológicos -, e a baixa umidade relativa do ar, fatores que juntos, aumentam o risco de fogo e facilitam a rápida eclosão de incêndios florestais.
Nesse sentido, a necessidade de prorrogar o período de restrição do uso do fogo para limpeza e manejo de áreas atende não somente as ações estabelecidas no Plano de Ações para Prevenção de Queimadas e Combate aos Incêndios florestais mas também a aplicabilidade do Princípio da Precaução.
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Acredito que se as leis que protegem o meio ambiente fossem executadas, diminuiriam pelo menos uns 70% das queimadas, principalmente, as urbanas que são bem mais fáceis de identificar seus atores. O problema é que ninguém (autoridade) importa mesmo com a situação calamitosa em que estamos vivendo (morrendo). Morremos a cada dia meio a fumaça que só aumenta em função da irresponsabilidade de algumas pessoas que insistem em achar que a fumaça não faz mal a ninguém.
Não adianta prorrogar o período de queimadas, se já puseram fogo em todo o estado de MT, de modo que estamos sendo defumados vivos e apenas um coitado de um andarilho foi preso. Que lei é essa? Vergonha, incompetência e, principalmente irresponsabilidade dos foguistas, que deveriam estar na cadeia.
Não tem que estender apenas, tem que agir. Nenhum politico está preocupado com o que esta acontecendo. Toda manha aqui no centro da bela e disputada Rondonopolis amanhece pura fumaça. Tem homem nessa cidade ? Politico tem um monte que eu sei. Apareçam e coloquem efetivo contra o fogo. Tem reserva de índio (…) aí, colocando fogo porque estão fazendo protesto contra isso contra aquilo e ninguem faz nada…