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Rondonópolis
, 12 maio 2024
 
 

Mães reclamam da falta de material para diabetes

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As mães alegam que procuram o Ceadas, mas não têm uma posição de quando o fornecimento será regularizado
As mães alegam que procuram o Ceadas, mas não têm uma posição de quando o fornecimento será regularizado

As mães Gracielly Abadia Vilela e Adriana Galimberti procuraram o Jornal A TRIBUNA e reclamaram da falta de fitas para testes de glicemia no Centro de Especialidades e Apoio ao Diagnóstico Albert Sabin (Ceadas), na Avenida Bandeirantes. Gracielly tem um filho de 14 anos com diabetes tipo 1 e Adriana, uma filha de nove anos com a doença que faz com que o pâncreas não produza insulina. Elas dizem que a falta de fita glicêmica já dura cerca de um mês.
Gracielly e Adriana explicam que é muito complexo o tratamento da diabetes tipo 1. Se não bastasse isso, elas argumentam que a falta do controle da doença leva a pessoa à morte. Nesse sentido, explicaram que a pessoa em tratamento precisa medir, em média, a glicemia quatro vezes ao dia. Por isso, elas dizem que as crianças em tratamento precisam das fitas glicêmicas, para um bom controle da doença. No entanto, relatam que a Prefeitura, até então, entregava 50 fitas glicêmicas, depois passou a entregar 25 fitas e agora está sem fornecê-las.
Conforme as mães, o mínimo necessário para cada pessoa seria o recebimento de 100 fitas, para quatro medições ao dia. Mas cada caixa com 25 fitas, segundo as mães, custa R$ 60,00. No caso local, observam que a Prefeitura doou os aparelhos de medição aos pais, mas, como o mesmo é importado, mesmo os pais com condições financeiras não encontram fitas para esses aparelhos na cidade. As mães alegam que procuram o Ceadas, mas não têm uma posição de quando o fornecimento será regularizado.
Diante da situação de dificuldades, a intenção é criar uma associação de pais com filhos diabéticos em Rondonópolis, já que existe uma lei nacional que ampara os doentes crônicos. Além da falta de fitas glicêmicas, as crianças com diabetes tipo 1 enfrentam outros problemas. As mães reivindicam que, ao invés de seringas na aplicação da insulina, seja feita a aplicação com a “caneta”, método mais moderno e menos dolorido. Outra reivindicação é o uso de insulina ultrarápida, que serve para corrigir a glicemia e para fazer a contagem de carboidrato.
Para criar a associação, as mães dizem que o próximo passo agora é buscar um advogado. Elas lembram ainda que já existem cerca de 50 pais de crianças com diabetes melitus mobilizados para a criação da referida associação. “Hoje a gente não existe perante a sociedade. As pessoas desconhecem muito o problema do diabetes melitus, tipo 1”, externou Adriana.

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