O conselheiro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) Jorge Hélio Chaves de Oliveira defendeu ontem (29) um Judiciário mais fortalecido e a compreensão da sociedade no sentido de não haver generalização dos fatos apurados pelo CNJ e que culminaram na aposentação de magistrados em Mato Grosso. A declaração ocorreu na abertura do Simpósio Novos Rumos para o Poder Judiciário, na sede da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Mato Grosso, em Cuiabá. O presidente do Tribunal de Justiça, desembargador José Silvério Gomes, participou do evento, que conta também com a participação dos desembargadores Márcio Vidal, Guiomar Teodoro Borges, Clarice Claudino da Silva, Juvenal Pereira da Silva, Luiz Ferreira da Silva, Maria Helena Gargaglione Póvoas e Rubens de Oliveira Santos Filho, além de autoridades da OAB, do Ministério Público, Defensoria Pública, Procuradoria-Geral do Estado e Conselho Nacional do Ministério Público.
Aos presentes, Jorge Hélio de Oliveira destacou que o CNJ tem fiscalizado atuações irregulares não apenas em Mato Grosso, mas em todo o País, e citou o exemplo do Rio de Janeiro, em que recentemente o Conselho anulou um concurso para cartorários por detectar privilégios no certame. “A quem interessa um Poder Judiciário fragilizado? A quem interessa magistrados amedrontados? O que temos de fazer é combater a corrupção. O Tribunal de Justiça de Mato Grosso passa por uma crise pedagógica. A maioria dos membros do Judiciário é séria, vocacionada”, ressaltou o conselheiro do CNJ
O presidente do TJMT, desembargador José Silvério Gomes, consignou que o desprestígio que sofre a Justiça perante a sociedade reclama por soluções urgentes e profundas. Reconheceu que muitos ainda são os entraves que concorrem para tornar a prestação jurisdicional mais morosa, porém, a solução está justamente na criação de programas de qualidade de serviço com vistas a aprimorar a correção de rumo da marcha do processo
O presidente do TJMT, desembargador José Silvério Gomes, consignou que o desprestígio que sofre a Justiça perante a sociedade reclama por soluções urgentes e profundas. Reconheceu que muitos ainda são os entraves que concorrem para tornar a prestação jurisdicional mais morosa, porém, a solução está justamente na criação de programas de qualidade de serviço com vistas a aprimorar a correção de rumo da marcha do processo.
O presidente da OAB/MT, Cláudio Stábile, destacou que o simpósio foi concebido para levantar propostas e ideias acerca das melhorias que poderão gerar mais eficiência e celeridade na prestação jurisdicional. Ele também defendeu que a sociedade não se coloque contra o Poder Judiciário e afirmou que também é a favor de um Judiciário probo, eficiente e mais próximo do cidadão. “Temos magistrados honrados, trabalhadores, que estão atendendo a sociedade com eficiência. Se houver desvio da lei, de conduta ética, que se assegure o devido processo legal, a ampla defesa, mas se faça o julgamento que deve ser feito”, sublinhou.
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