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Muito suor e pouca técnica: Cruzeiro e Atlético-MG ficam no 1 a 1 no Mineirão

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Léo disputa bola com Dodô no clássico. Partida teve muita marcação e pouco espaço para os times
Léo disputa bola com Dodô no clássico. Partida teve muita marcação e pouco espaço para os times

O clássico entre Cruzeiro e Atlético-MG neste domingo, no Mineirão, foi marcado muito mais pela transpiração do que pela inspiração. O empate por 1 a 1: gols de Rafael Carioca para o Galo, e Leandro Damião para a Raposa, foi justo pelo equilíbrio e pelo futebol apresentado por ambos ao longo dos 90 minutos. O jogo, válido pelo Campeonato Mineiro, não foi um primor de técnica, longe disto. Mas, sempre que os dois grandes rivais do futebol mineiro se encontram, a emoção toma o lugar da razão, e os corações de cruzeirenses e atleticanos bateram forte, principalmente nos últimos 20 minutos, quando os dois gols saíram.

Se no primeiro tempo, as duas equipes criaram poucas chances de perigo, no segundo deram mais mobilidade ao jogo. E o clássico, que caminhava para ter poucas emoções, no final ficou emocionante, com os gols marcados e lances perigosos. O público pagante do clássico foi de 34.412, com 35.390 presentes. A renda foi de R$ 1.368.285,00. O resultado da partida manteve o Cruzeiro na liderança da competição, com 14 pontos. O Atlético-MG é o vice-líder, com 13 pontos.

Os dois times voltam a campo no meio da semana. O Cruzeiro joga quarta-feira, às 22h (de Brasília), contra o Villa Nova-MG, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas. O compromisso do Atlético-MG é um dia depois, às 19h30, no Ronaldão, em Poços de Caldas, diante da Caldense.

O jogo

O jogo começou estudado e com cautela excessiva dos dois lados, como é de praxe nos clássicos. A bola ficou rodando entre as duas intermediárias, e os dois goleiros foram meros espectadores da partida até os 25 minutos. Os armadores de Cruzeiro e Atlético-MG estavam muito bem marcados, o que deixava a criação das jogadas para os volantes, que abusavam dos lançamentos diretos.

Na metade final da etapa inicial, os times afrouxaram um pouco a marcação, e os lances de perigo surgiram com frequência maior. Primeiro foi o Cruzeiro, numa jogada de Arrascaeta pela direita, não aproveitada pelos atacantes de área. A resposta atleticana foi numa cabeçada à queima-roupa do zagueiro Jemerson, defendida espetacularmente por Fábio. Ainda que o jogo tenha ficado mais aberto, o ímpeto dos rivais não foi suficiente para tirar o 0 a 0 do placar antes do intervalo.

Quando a bola rolou para o segundo tempo, nem parecia o mesmo jogo do primeiro. A velocidade, a disposição e o ânimo dos times eram outros. A partida ganhou muito em qualidade e emoção. Os dois técnicos mexeram nos seus times, colocando em campo Alisson e Judivan de um lado e Maicossuel e Danilo Pires de outro.

O jogo, entretanto, voltou a cair de produção e a ser muito estudado. Até que, aos 26 minutos, o goleiro Fábio falhou feio, e o Atlético-MG abriu o placar. Numa bola em que poderia pegar com as mãos, o camisa 1 do Cruzeiro preferiu chutar. A bola bateu nas costas de Patric e sobrou para Rafael Carioca soltar a bomba e marcar.

Perto da vitória, os jogadores do Galo começaram a fazer cera, caindo no campo e chamando o atendimento médico a cada dividida. Cedo demais para isto. O Cruzeiro chegou ao empate, aos 37 minutos, com Leandro Damião. O atacante recebeu na área, girou e bateu rasteiro para vencer Victor e deixar tudo igual no Mineirão. O time azul ainda tentou o gol da virada, nos minutos finais e, por muito pouco, conseguiu, mais uma vez com Damião. O 1 a 1 fez justiça ao que os dois times apresentaram ao longo da partida.

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