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Santos aposta na volta de Neymar para evitar desastre

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Um mês e oito dias depois de cair diante do Corinthians nas semifinais da Copa Libertadores, o Santos despenca no Campeonato Brasileiro e conta os dias para o retorno de Neymar da seleção olímpica. Só o craque talvez consiga salvar do rebaixamento para a Série B o que restou de um time que era modelo até outro dia. Mas se o Brasil chegar à decisão da medalha de ouro, no próximo dia 11, serão mais quatro jogos sem o craque. Os números santistas são ridículos. Uma vitória em 12 jogos, quatro gols sofridos e nenhum marcado nas quatro últimas rodadas e aproveitamento de 27,8% dos 36 pontos disputados.
O desmanche do Santos tricampeão paulista começou em plena Libertadores, com a liberação de Ibson para o Flamengo, em nome da contenção de despesas. E bateu forte com a eliminação na competição continental. Em uma semana, Muricy Ramalho perdeu dois goleadores, Borges e Alan Kardec, e o seu terceiro atacante de área, Rentería.
O péssimo desempenho do time no campo expõe a “diretoria da governança corporativa”, como pomposamente se autodefine, a uma realidade que desconhecia: administrar o clube em crise. Até o mês passado, o presidente Luís Álvaro de Oliveira Ribeiro colecionava conquistas históricas, como a terceira Libertadores, a Copa do Brasil e o tricampeonato paulista. Vaidoso, já se imaginava como o presidente com maior número de títulos em três anos. Seu sonho era conquistar tudo no centenário: o tri paulista, a quarta Libertadores, o Brasileiro e o terceiro Mundial de Clubes.
Ao ser reeleito em dezembro, Laor, como é conhecido o presidente santista, estava perto da unanimidade. Após o tombo na Libertadores, no entanto, enfrenta focos de descontentamento até dentro do grupo que o levou à vitória sobre o ex-presidente Marcelo Teixeira. Sua popularidade caiu mais depois de revelar que torceria pelo Corinthians contra o Boca Juniors, da Argentina, na decisão da Libertadores. Entre os torcedores, a cobrança mais constante é pelo cumprimento da promessa de campanha da criação de um fundo de investimento de R$ 40 milhões
Com dois meses no cargo, em fevereiro de 2010 o frasista Luís Álvaro massageou o ego dos santistas ao comparar o time ao Cirque du Soleil para justificar o aumento de 150% nos preços dos ingressos. “Quando o espetáculo traz artistas de primeira grandeza, é justo que o preço seja diferenciado. É por isso que o Cirque du Soleil tem ingressos com preços diferentes dos de um circo de periferia”. Aquele era um Santos que além de Neymar e Paulo Henrique Ganso tinha André, Wesley e outros bons jogadores Bem diferente do time atual, com reforços modestos como João Pedro, Bill e Miralles.
“Não gasto mais do que arrecado”, disse o presidente santista ao retornar das férias de dez dias em São Miguel dos Milagres, em Alagoas. Durante a sua ausência, o vice Odílio Rodrigues Filho assumiu as negociações para a contração de reforços. Falou-se em Robinho, Diego (meia da geração 2002), Martinez e Cabral, ambos do Vélez Sarsfield, e André, mas nenhum nome de impacto desembarcou na Vila Belmiro.

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