Cerca de 200 pessoas foram nesta segunda-feira à Universidade Americana, em Washington, para assistir ao primeiro treino da seleção brasileira na cidade – principalmente brasileiros que moram na capital dos Estados Unidos, como era de se esperar, além de um ou outro curioso norte-americano. Assim que um rapaz magro de cabelo esquisito apareceu em cena, ficou claro que aquele pessoal não estava lá exatamente para ver a seleção, mas para ver o rapaz Neymar, é claro. Em seu primeiro treino com os companheiros, já que não participou do amistoso contra a Dinamarca, sábado passado, na Alemanha, por causa do compromisso com o Santos pela Libertadores, o craque de 20 anos monopolizou as atenções, o que para ele não é novidade.
Assim que terminou de conceder uma concorrida e rápida entrevista coletiva à beira do gramado usado nesta segunda-feira pelo time do técnico Mano Menezes, Neymar foi agarrado por dezenas de crianças, que queriam fotos, autógrafos, beijos, abraços e tudo mais que o craque quisesse dar. Os seguranças norte-americanos escalados para trabalhar no treino tiveram muito trabalho para tirá-las do campo e permitir que o trabalho começasse. Eles certamente não imaginavam que um jogador de futebol pudesse causar tamanho alvoroço no país que tanto ignora esse esporte.
O jornalista norte-americano Dan Friedell, que é de Washington e está acompanhando os treinos da seleção, ficou impressionado ao descobrir como Neymar é popular entre as crianças brasileiras, mas lembrou que nos Estados Unidos ninguém o conhece. “Aqui acompanhamos os principais campeonatos europeus. Não sabemos nada sobre o futebol brasileiro”, admitiu.
Político como sempre, Neymar lamentou a ausência do meia Ganso, que precisou passar por uma artroscopia no joelho direito.
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