Escândalo provoca prisão e corte na seleção

Em mais uma ação da ampla investigação sobre manipulação de resultados no futebol, as autoridades da Itália foram nesta segunda-feira até a concentração da seleção italiana para ouvir o lateral-esquerdo Domenico Criscito, além de terem feito dezenas de prisões, incluindo Stefano Mauri, capitão da Lazio. A Federação Italiana de Futebol confirmou que Mauri foi uma das 14 pessoas detidas durante o dia.
A polícia está investigando Criscito, que joga no Zenit St. Petersburg, da Rússia, menos de duas semanas antes do começo da Eurocopa – a abertura do torneio, na Polônia e na Ucrânia, será no dia 8 de junho. Dois carros da polícia chegaram ao CT da seleção italiana na manhã desta segunda-feira e permaneceram no local por duas horas. Também foram feitas buscas na casa do jogador, em Gênova.
Depois disso, Criscito foi descartado da seleção que vai disputar a Eurocopa. O jogador estava na lista inicial de 32 nomes pré-convocados pelo técnico Cesare Prandelli para o torneio. O lateral, que não participou do treinamento da equipe nesta segunda-feira, teria pedido para ser ouvido pelas autoridades o mais rapidamente possível, para poder tentar esclarecer a sua situação.
Antonio Conte, técnico da Juventus, também está sendo investigado por supostas irregularidades quando dirigia o Siena.
Presidente do Siena, Massimo Mezzaroma também está sob investigação. “As buscas estão ligadas ao que está acontecendo com o Siena”, disse Roberto Di Martino, procurador da cidade de Cremona. “Há sete, oito jogos sendo investigados e tem havido declarações que nos fazem pensar que eles foram manipulados. As investigações envolvem jogadores, treinadores e diretores do clube, incluindo Conte e Mezzaroma”, explicou.