Tantas vezes envolvido em polêmicas por conta do excesso de faltas sofridas nos gramados brasileiros, Neymar garantiu que essa perseguição em campo não vai apressar sua ida para o futebol europeu – tem contrato com o Santos até a Copa do Mundo de 2014, quando deve aceitar uma das inúmeras propostas milionárias que já recebeu da Europa. Nesta sexta-feira, durante o evento de apresentação dele como novo embaixador mundial da Volkswagen do Brasil, o jovem atacante santista lembrou que a violência sobre os melhores jogadores existe em todo o mundo.
“Faltas acontecem em todos os lugares do mundo, não é só no Brasil. O Messi (do Barcelona) e o Cristiano Ronaldo (do Real Madrid) também sofrem com faltas. E aqui no Brasil, o Lucas e outros jogadores rápidos são marcados dessa maneira. Isso não muda o que penso sobre ficar ou sair do Brasil”, afirmou Neymar, que também “perdoou” seus marcadores. “Às vezes, o marcador chega atrasado, não consegue pegar a bola e faz a falta, mas sem maldade.”
Caçado pelos marcadores em campo, Neymar também é atração fora dos gramados. Com o acordo apresentado nesta sexta-feira, ele já possui 10 patrocinadores individuais – antes de fechar com a Volkswagen, era garoto propaganda também de banco Santander, Nike, Panasonic, Unilever, Claro, Red Bull, Lupo, Tênis Pé Baruel e Ambev.
Neymar, inclusive, até brincou com tamanha exposição que tem na mídia, diante dos diversos patrocinadores. “Quando eu volto de uma viagem, os meus amigos dizem que nem sentiram a minha falta porque me veem toda hora na televisão”, revelou o atacante de 20 anos.
O contrato com a Volkswagen vai até 2016 e inclui a participação de Neymar em campanhas publicitárias, além da presença dele em eventos da empresa. O atacante também vai usar carros da Volkswagen no dia-a-dia – assim, deixará seu Porsche Cayenne na garagem, passando a andar com o utilitário esportivo V8 Touareg, avaliado em R$ 300 mil, que recebeu nesta sexta-feira da montadora.
“O nosso novo embaixador é o melhor jogador do Brasil no momento e do mundo no futuro. Vai nos ajudar na meta de nos tornamos líder mundial”, afirmou o presidente da Volkswagen no Brasil, Thomas Schmall. “Temos uma afinidade: nós e o Neymar sabemos fazer gols. Só que nós já fizemos mais de seis milhões”, completou o executivo, citando um dos modelos fabricados pela empresa, o Gol.
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