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, 18 maio 2024
 
 

Timão enfrenta a ira da torcida

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O Corinthians viajou para a Colômbia pensando no que de pior poderia acontecer. E na volta para casa, nesta quinta-feira, após a eliminação da fase pré-Libertadores para o Deportes Tolima, precisou usar tudo para evitar encontros com a torcida, enfurecida em todos os lugares pelos quais a delegação passou ou poderia ter passado. De Campinas até São Paulo, o grupo precisou de paciência e ajuda para evitar que as manifestações dos torcedores atingissem os jogadores. E nem assim o clube ficou livre de vandalismos e protestos.
A volta corintiana em voo fretado estava prevista para acontecer em Campinas. A diretoria achou conveniente manter o horário de chegada para a parte da manhã para poder usar o aeroporto de Viracopos – Cumbica, de onde o avião saiu para a Colômbia no domingo à noite não recebe voos fretados antes do meio-dia, segundo a assessoria corintiana.
Muito antes de o avião pousar na pista de Campinas, torcedores com camisas da torcida organizada Gaviões da Fiel já esperavam o desembarque dos eliminados na Libertadores. O grupo que se amontoava na frente do portão de desembarque internacional de Viracopos não chegava a 30 pessoas. Mas todos estavam dispostos a protestar veementemente. Uma sacola com ovos estava à espera dos jogadores. Uma faixa com “incompetência” era exibida por eles.
Para a segurança dos jogadores e da comissão técnica, a segurança optou por não fazer o time passar pelo saguão, onde os torcedores aguardavam o time com xingamentos e gritos de guerra que pediam a saída do presidente Andrés Sanchez, de Ronaldo e chamava os atletas de “time sem vergonha”.
A estratégia de evitar o contato com medo da reação violenta da torcida também foi adotada quando o time chegou a São Paulo. Aliás, nem entrou na cidade. Para evitar possíveis manifestações como as que marcaram o período de sete jogos sem vencer no Brasileirão do ano passado, em vez de o ônibus ir até o CT Joaquim Grava, onde carros de jogadores e da comissão técnica estavam estacionados, o grupo se dispersou perto de Alphaville. Dali, cada jogador teve que se arranjar para ir para casa. O contato com a fúria da torcida foi evitado, mas dificilmente o vexame de ser eliminado na fase preliminar da Libertadores será esquecido tão cedo pela Fiel.
DEPREDAÇÃO – As manifestações de vandalismo de torcedores do Corinthians revoltados com a eliminação do time na Copa Libertadores da América apareceram logo na manhã desta quinta. Horas depois de um grupo depredar e pichar a sede do clube no Parque São Jorge, na madrugada, um outro invadiu o Centro de Treinamento do Parque Ecológico e quebrou carros de jogadores e funcionários.
O clube não informou quem são os proprietários dos veículos danificados. Alguns deles tiveram os seus vidros quebrados e o clube ainda não informou quem são os proprietários dos carros que foram estacionados no local antes de os jogadores do Corinthians viajarem para a Colômbia para o duelo decisivo contra o Deportes Tolima.

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