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, 20 maio 2024
 
 

Alemanha impiedosa determina: “volta pra casa Argentina”

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Klose completa para o gol, em jogo onde a Alemanha não deu qualquer chance à seleção da Argentina
Klose completa para o gol, em jogo onde a Alemanha não deu qualquer chance à seleção da Argentina

Maradona tinha razão quando disse, após a eliminação do Brasil, que tinha muito com o que se preocupar e não falaria sobre o assunto. Neste sábado, a afirmação de Don Diego fez todo o sentido do mundo: a Alemanha fez implacáveis 4 a 0 nos hermanos, tendo sido melhor durante toda a partida.
Nem todos os santos, nem todos os craques e toda ofensividade argentina foram suficientes para derrotar a nova Alemanha de poloneses, turcos, tunisianos e até brasileiros. A Alemanha que não joga como a de antigamente, é rápida, objetiva e insinuante. A Alemanha que chega à semifinal da Copa do Mundo como principal favorita à conquista do título.
A Argentina foi a campo com a camisa celeste e branca, como a que vestia no título mundial de 1986, que conquistou após vencer a Alemanha na final. De azul, contra os próprios alemães, as lembranças não eram boas: vice-campeonato em 1990 e eliminação no último Mundial. A superstição jogava a favor, mas Otamendi, no início, parecia querer jogar contra…
O lateral-direito não foi tão direito assim ao cometer a falta que originou o primeiro gol alemão. Schweinsteiger cruzou e Müller – aproveitando vacilo dele mesmo, Otamendi – desviou de cabeça. Traiu Romero, que ajudou a bola a entrar no próprio gol ao tocar de pé direito, sem querer. E a Alemanha viria a fim de engolir os argentinos.
Os alemães se fecharam e tentavam sair no contra-ataque. Para completar, Otamendi parecia mesmo ter vontade de ser o principal personagem da partida. Fez faltas próximas à área que levaram perigo. E foi pelo setor direito de defesa da Argentina que a Alemanha chegou ao segundo: Podolski avançou sozinho, sem marcação, e rolou para Klose: 2 a 0.
A Argentina se lançou ao ataque desesperadamente. E a alteração de Diego Maradona para chegar ao empate, àquela altura ainda mais difícil, foi no mínimo questionável: com Milito e Agüero no banco, o Pibe lançou Pastore no lugar de Otamendi. Não é preciso dizer o que aconteceu…
Nada mudou a favor dos hermanos, apenas contra. Schweinsteiger desmontou a defesa argentina pela esquerda de ataque – mesmo após a saída de Otamendi – e, após deixar todos os marcadores para trás, cruzou para o gol do zagueiro Friedrich fazer o terceiro.
Mas ainda havia tempo para mais. Klose fez o quarto gol da Alemanha, seu 14º em Copas do Mundo – igualando-se a Gerd Müller, ficando a um de Ronaldo, maior artilheiro dos Mundiais. Messi, Melhor do Mundo pela Fifa, passou em branco. Celeste e branco. O uniforme, desta vez, não deu sorte.

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