No ano de seu centenário, o Corinthians, que contratou uma série de reforços para o meio-de-campo, ainda não definiu quem será seu camisa dez na temporada. Mas internamente alguns jogadores já travam uma “disputa” para ver quem atuará com a mais nobre camisa.
No Campeonato Paulista, sem numeração fixa, três jogadores já foram escalados com a dez: Tcheco, Defederico e até Dentinho – este último na quarta-feira passada, contra o Mirassol, no Pacaembu.
“Eu me senti orgulhoso, nunca havia jogado com a dez como profissional”, afirmou o atacante depois do jogo. Para o clássico contra o Palmeiras, neste domingo, ainda não há uma definição de quem será o dez.
Dentinho, no entanto, é o menos cotado para ser o dono dela. Por ser reserva, está muito atrás dos reforços Danilo e Tcheco e até de Defederico, contratado com status de estrela para substituir Douglas em 2009, último que vestia a 10 no Timão.
Mano Menezes disse que só irá definir isso quando entregar a lista dos 25 jogadores que irão disputar a Libertadores, a partir do 24 de fevereiro.
Teoricamente, o favorito para vestir a camisa seria o meia Tcheco, meia armador e homem de confiança de Mano Menezes. Na sua apresentação, disse que não tem essa “vaidade”.
“A concorrência pela camisa dez do Corinthians neste ano vai ser grande, diferentemente de quando o Douglas saiu, já que o time tem o Defederico, o Iarley e o Danilo”, afirmou.
Tcheco, no entanto, já teria sido aconselhado a abrir mão da camisa e, assim, evitar um aumento na pressão da torcida, fugindo dos olhos da Fiel.
Do lado do marketing, a diretoria acreditava que Defederico, se desse certo no time, seria o dez ideal. É jovem e é argentino, colando sua imagem com o ídolo Carlitos Tevez, o dez na Libertadores de 2006.
“Quando eu cheguei aqui, me deram a camisa dez. Senti um pouco da pressão, mas no Brasileirão mostrei que posso jogar com ela”, falou Defederico, que custou ao clube US$ 4 milhões (R$ 7,5 milhões).
Só que mesmo terminando o Brasileirão como titular, Defederico perdeu não só a dez como um lugar entre os 11. Havia ainda a esperança por parte dos dirigentes de que a dez fosse reservada para outro argentino: o meia Riquelme. Mas as negociações nunca chegaram a evoluir e o craque continuou no Boca Juniors.
OFERECIDO – Já o veterano Iarley, que jogou no Goiás com a dez, foi logo se oferecendo para ficar com a camisa. “Sempre joguei com a dez. Esse foi meu número na Libertadores que eu disputei “, afirmou.
Mano Menezes, que evita falar no assunto, poderá dar chance de Iarley vestir a desejada camisa. Pelo “rodízio” de camisas, a dez neste domingo ficará entre Iarley e Danilo.
Breaking News