O presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), Max Mosley, disse na reunião com representantes das escuderias da Fórmula 1 que está otimista com a possibilidade de um acordo que mantenha a Ferrari no campeonato.
“Sempre estive esperançoso e otimista de que haverá um acordo”, disse Mosley a uma multidão de jornalistas na sede do Automóvel Clube de Mônaco, onde acontece o GP de amanhã.
A Ferrari ameaçou abandonar a categoria, em que está há 60 anos, por discordar das regras para a temporada de 2010, especialmente o limite orçamentário opcional de 40 milhões de libras (63,18 milhões de dólares). A Toyota, a Renault, a Red Bull e sua subsidiária Toro Rosso também se opuseram às mudanças de regulamento.
A Ferrari diz que a eventual regra, que dá mais liberdade técnica às equipes que aceitarem o teto orçamentário, desvirtua a categoria, equiparando-a a uma fórmula de acesso. “Queremos a Fórmula 1, não queremos outra coisa”, disse Montezemolo.
A equipe buscou sem sucesso nesta semana uma liminar da Justiça francesa que impedisse a nova regra. A Ferrari defende reduções graduais dos gastos para as equipes.
A FIA, que diz buscar uma redução de custos compatível com a atual crise global, deu até 29 de maio para que as equipes se inscrevam para a temporada 2010 da F-1.