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, 21 maio 2024
 
 

Focos de queimada no Brasil quase triplicam

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Mato Grosso está entre os estados com o maior número de focos de incêndio registrado
Mato Grosso está entre os estados com o maior número de focos de incêndio registrado

O total de focos de queimada no Brasil, acumulado até a terça-feira, 14, chegava a mais de 70.000 neste ano, um aumento de 185% na comparação com o mesmo período do ano passado. O período prolongado de seca faz com que 2010 seja o terceiro pior ano desde 2005, quando foram registrados mais de 90.000 focos.
As unidades da federação com maior número de focos de incêndio registrados são Mato Grosso, com 21.067 (elevação em relação a 2009 de 305%), Tocantins, com 11.845 (aumento anual de 543%) e Pará, com 10.111 (elevação de 113%), de acordo com relatório do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que realiza monitoramento por satélite.
A maior elevação, em termos proporcionais, foi a do Distrito Federal, com um aumento de 608%, indo de 34 focos em 2009 para 241 agora em 2010.
Apenas neste mês, Mato Grosso registrou 7.608 novos focos, um aumento de mais de 600%; Tocantins, 4.476 (548%); e Pará, 2.659 (34%).
Mais de 600 focos atingem unidades de conservação ambiental, sendo 202 apenas na Estação Ecológica de Uruçuí-Una, no Piauí, de acordo com relatório do Ministério do Meio Ambiente sobre a situação na terça-feira, 14.
Em todo o Estado do Piauí, foram registrados até agora  1.991 focos, um aumento de 205% em relação ao ano passado.
CERRADO
Em meio às frequentes queimadas que atingem o Centro-Sul do país neste período de estiagem, o governo lançou ontem (15) um plano para reduzir os incêndios e o desmatamento, além de viabilizar alternativas para o uso sustentável dos recursos naturais do Cerrado brasileiro. Entre as ações do plano, está prevista a contratação de 4,5 mil brigadistas para atuar na prevenção e no combate às queimadas.
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, afirmou que o plano faz parte do compromisso assumido pelo Brasil na Conferência Mundial do Clima, em Copenhague, de redução dos gases de efeito estufa. “É um passo para a implementação dos compromissos da Política Nacional de Clima, do Fundo Clima e do Plano Nacional de Mudanças Climáticas. É um passo para convergir as ações da agricultura sustentável e da siderurgia verde”, disse a ministra.
Ela acrescentou que as ações de vários ministérios serão coordenadas visando a ampliar a fiscalização, reduzir o desmatamento e evitar queimadas. “Vamos apertar a fiscalização no sentido econômico e estratégico. Por outro lado, vamos implementar as medidas de prevenção de queimas. Somado a isso, vamos contratar mais 4,5 mil brigadistas dedicados ao Cerrado no próximos cinco anos. Os próximos dois anos serão essenciais para que a gente invista e temos R$ 350 milhões de vários ministérios”, disse.
O Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento e das Queimadas no Cerrado (PPCerrado) prevê a implementação de medidas ambientais até 2011, com objetivo de alcançar resultados até 2020.

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