O presidente da Fifa, Gianni Infantino, disse anteontem (13) que o VAR é um exemplo de progresso no futebol e que não é mais possível pensar em Copa do Mundo sem a presença do árbitro de vídeo. Ele acrescentou que a tecnologia de checagem de lances polêmicos por vídeo limpou o futebol.
“O VAR não está mudando o futebol, está limpando o futebol, tornando-o mais honesto e transparente, ajudando os árbitros a tomar as decisões corretas, é um trabalho muito difícil. […] Estamos muito felizes de ter introduzido o VAR. Hoje é difícil pensar em Copa do Mundo sem VAR”, afirmou Infantino.
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Ele informou que foram feitas pouco mais de 440 checagens na sala do VAR, onde um grupo de árbitros analisa as jogadas polêmicas, como marcação de pênaltis e impedimentos. De acordo com Infantino, do total de checagens, foram 19 revisões, com 16 mudanças na decisão tomada pelo árbitro no campo.
“Os resultados são extremamente claros e positivos. Isso significa mudanças de uma decisão errada para uma correta. Progresso é melhorar as coisas comparadas ao passado. Isto é progresso. É melhor do que o passado”, enfatizou o presidente da Fifa. Com o VAR, o gol em impedimento “acabou no futebol”, afirmou.
Questionado sobre o aumento do número de seleções participantes da Copa – de 32 para 48 – a partir do Mundial de 2026, Infantino deu como exemplo o sucesso da Croácia na Copa deste ano. “Um país pequeno, ainda que rico futebolisticamente, chegou à final. Isso mostra que a qualidade está muito alta em um nível amplo. E não há nada mais poderoso para impulsionar o futebol em um país do que participar de um evento como a Copa do Mundo.” A Copa do Mundo de 2026 será disputada em três países: Estados Unidos, México e Canadá.