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SOJA: produção brasileira

A produção brasileira de soja na temporada 2013/14 deverá totalizar 91,805 milhões de toneladas, com aumento de 12% na comparação com a safra anterior, que ficou em 82,125 milhões de toneladas. A previsão faz parte de levantamento divulgado por Safras & Mercado. No relatório anterior, divulgado no dia 23 de dezembro, a previsão era de safra de 90,942 milhões de toneladas.
A estimativa de área plantada passou de 27,905 milhões de hectares em 2012/13 para 29,5 milhões na atual temporada, com aumento de 6%. Safras trabalha com rendimento médio de 3.112 quilos por hectare, superando os 2.949 quilos obtidos no ano passado.
O Mato Grosso deverá seguir líder no ranking de produção nacional, com safra estimada em 27,555 milhões de toneladas, representando um crescimento de 17% sobre as 23,6 milhões de toneladas obtidas em 2012/13. A produção do Paraná deverá ter um crescimento de 3%, totalizando 16,467 milhões de toneladas.
Os produtores gaúchos deverão colher 13,823 milhões de toneladas, com aumento de 10% sobre a safra passada, que totalizou 12,6 milhões de toneladas. O levantamento indica aumentos generalizados, tanto de área como de produção, nos estados produtores da oleaginosa, com destaque para as regiões Norte e Nordeste.
“Essa revisão para cima na produção está ligada à combinação de leves ajustes positivos na área, e ajustes mistos no rendimento médio em importantes estados produtores”, informa o analista associado de SAFRAS & Mercado, Flávio França Júnior.

MILHO: preços em queda

O mercado brasileiro de milho teve uma semana de preços em queda e de aumento de ofertas. Entretanto, não houve muitos negócios. Isso porque o comprador acredita que os valores estão acima do que gostaria e aguarda por patamares mais acessíveis. Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, a grande justificativa para a queda de preços é o crescimento do volume de ofertas.
Por sua vez, os compradores fizeram seus estoques no início desta semana, depois disso, saíram dos negócios. O porto de Paranaguá e os outros portos se voltaram para a soja. As exportações de milho do Brasil renderam US$ 391,4 milhões em janeiro (12 dias úteis), com média diária de embarques de US$ 32,6 milhões.
Nesta quinta-feira (23), no estado do Paraná, a cotação comprador/vendedor em Cascavel ficou a R$ 21/22,00. No Rio Grande do Sul, preço com estabilidade, a R$ 26/26,50, em Erechim. Em Minas Gerais, preço em Uberlândia ficou a R$ 24/25,00. Em Goiás, preços a R$ 22/23,00, em Rio Verde. Em Mato Grosso, Sorriso, o preço encerrou a R$ 15/15,50.

BOI: viés de baixa

Apesar da mudança no padrão dos preços, os frigoríficos conseguiram compor suas escalas de abate de maneira adequada. A frente das escalas já supera cinco dias úteis. Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, esse quadro leva a crer que os preços tendem a recuar durante as últimas semanas de janeiro, período caracterizado pela reposição mais lenta.
Até mesmo os frigoríficos de menor porte conseguiram dar bom andamento as suas escalas de abate. Essa situação indica que durante a semana haverá nova queda dos preços, em linha com o aumento gradativo de oferta de safra no mercado interno.
O aumento de oferta no mercado interno se concentra nas Regiões Norte e Centro-Oeste, com destaque para os estados do Mato Grosso do Sul e de Goiás. Nesse caso, os frigoríficos de médio e grande porte de São Paulo acabam comprando boi proveniente desses estados, em que a oferta é tradicionalmente mais abundante durante o período de safra.
A oferta de bovinos gordos para abate, apesar de apresentar melhora no volume, continua restrita em São Paulo. As indústrias procuram reduzir o preço para compra dos animais, mas os pecuaristas resistem, razão pela qual a oferta ainda é restrita. Nesse contexto deve ser levado em conta a escassez de chuvas, situação que prejudica a qualidade dos pastos e, consequentemente, a engorda dos animais.
E possível que com o retorno das chuvas a recuperação das pastagens ocorra e, com isso, aumentará a oferta de bovinos, informou o relatório semanal divulgado pelo SINDIFRIO.
A média semanal de preços (de 20 a 23/01) em São Paulo foi de R$ 114,16.  Em Mato Grosso do Sul, o preço ficou a R$ 107,44.  Em Minas Gerais, a arroba ficou a R$ 106,33.  Em Goiás, a arroba foi cotada a R$ 105,00.  Em Mato Grosso, preço esteve a R$ 99,11.
A média semanal no atacado foi de R$ 4,80 nos cortes de dianteiro e de R$ 9,70 nos cortes de traseiro.

ALGODÃO: preços mais altos

O mercado nacional de algodão em pluma opera com firmeza em seus referenciais de preço. No CIF de São Paulo, a fibra estava cotada a R$ 2,24 por libra-peso no dia 21 de janeiro, apontando elevação de 1,3% frente ao fechamento da semana anterior. Esta foi a maior cotação do produto desde o dia 22 de agosto de 2013. Em comparação a mesmo momento do ano anterior, a alta era de 6,2%. Se comparado a mesmo período do ano anterior, o ganho acumulado chagava a 24,4%. “Preços internacionais e demanda pela fibra aquecida são fatores de sustentação”, explica o analista de Safras & Mercado, Guilherme Tresoldi.
“A indústria têxtil volta aos poucos ao mercado, abastecendo seus estoques conforme suas necessidades”, pondera o analista. Pequenos lotes são vendidos, o que vem limitando a liquidez interna. “O que deixa os compradores em alerta é o fato de que 90% da safra 2012/13 do Mato Grosso já foi comercializada, o que traz mais suporte aos preços nacionais”, frisa. Os produtores estão focados no plantio da nova safra, que anda em ritmo acelerado. “Neste cenário, as tradings entram com mais força no mercado, acreditando numa maré altista da fibra”.
As exportações da fibra seguem baixas. “Alem de o excedente doméstico estar baixo, preços nacionais mais atrativos que os externos tem feito a fibra ser comercializada internamente”, destaca Tresoldi.
Para as próximas semanas, ainda é esperada uma alta nas cotações nacionais, em vista da baixa oferta no período de entressafra. “Cotações internacionais em alta e dólar apreciado também devem dar suporte à pluma”, completa o analista.

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