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MILHO: mercado calmo

O mercado brasileiro de milho teve uma semana calma e de preços mistos. Em algumas regiões, os preços estão firmes diante da boa demanda exportadora e em outras as cotações começam a perder força frente a compradores com bom volume de estoques para o final de ano.
As exportações de milho do Brasil renderam US$ 156,5 milhões em dezembro (cinco dias úteis), com média diária de embarques de US$ 31,3 milhões. A média é menor na comparação com os US$ 38,8 milhões obtidos diariamente em novembro de 2013, quando os embarques de milho haviam rendido US$ 775,7 milhões. Em dezembro do ano passado, as exportações totalizaram US$ 771,6 milhões, com média de US$ 38,8 milhões em embarques.
A quantidade de milho exportado em dezembro de 2013 foi de 785,6 milhões t, com média diária de 157,1 mil t. A média diária de novembro havia sido de 195,6 mil t, ou seja, em dezembro a média recuou. O total exportado de volume em novembro foi de 3,911 milhões de toneladas. Em dezembro de 2012, as exportações haviam totalizado 2,792 milhões de toneladas.
Nesta quinta-feira (12), o porto de Paranaguá teve preço a comprador/vendedor de R$ 26/27,00. No estado do Paraná, a cotação comprador/vendedor em Cascavel ficou a R$ 22/24,00. Em São Paulo, preço a R$ 23/24,00, na Mogiana Em Goiás, preço a R$ 21/22,00, em Rio Verde. Em Mato Grosso, Sorriso, o preço encerrou a R$ 14/18,00.

BOI: preços subiram

A oferta de boi gordo permaneceu restrita no mercado interno. Essa situação culminou em um forte movimento de alta em toda a Região Centro-Sul durante a semana. Os frigoríficos ainda encontram muitas dificuldades para compor as escalas de abate. Essa situação leva a crer em intensificação do movimento de alta no decorrer da próxima semana.
A escassez de boi gordo justamente no período de maior demanda em todo ano é fruto da estiagem prolongada que atingiu o Centro-Oeste do país durante o terceiro trimestre. Sem o volume de chuvas necessário, as pastagens perderam qualidade, e a engorda do boi gordo acabou comprometida.
Com isso, o boi gordo não atingiu o peso ideal de abate em dezembro. Ao que tudo indica, isso deve ocorrer em janeiro, quando a demanda já está muito enfraquecida.
A demanda alcançou o auge durante a primeira quinzena de dezembro. Justamente em um momento de restrição de oferta. Essa combinação de demanda intensa e oferta restrita provoca esse quadro de alta de preços. Após a primeira quinzena de dezembro a demanda começa a arrefecer e o preço do boi gordo tende a recuar em várias praças.
O primeiro bimestre tende a apresentar preços ainda mais baixos, afinal haverá maior oferta de boi gordo no mercado interno, além de uma demanda enfraquecida, tradicional ao período em questão.
A média semanal de preços (de 9 a 12/12) em São Paulo foi de R$ 113,83.  Em Mato Grosso do Sul, o preço ficou a R$ 109,50.  Em Minas Gerais, a arroba ficou a R$ 110,00.  Em Goiás, a arroba foi cotada a R$ 108,00. Em Mato Grosso, preço esteve a R$ 96,83.
No atacado, a média semanal foi de R$ 9,53 nos cortes de traseiro e de R$ 5,40 nos cortes de dianteiro.

ALGODÃO: maior liquidez

O mercado nacional de algodão em pluma entrou nesta segunda semana de dezembro com maior liquidez. No CIF de São Paulo, as indicações de preço estão em R$ 2,11 por libra-peso, apontando alta de 0,95% em relação ao início da semana anterior. Em comparação a mesmo período do mês anterior, quando estava indicado em R$ 2,06 por libra-peso, a alta apontada é de 2,4%. Já em comparação a mesmo período do ano anterior, quando era cotado em R$ 1,58/libra-peso, a alta apontada é de 33,5%.
Segundo o analista de Safras & Mercado, Guilherme Tresoldi, a maior liquidez no mercado nacional é reflexo da alta nos preços internos e da apreciação do dólar frente o real. “Esta alta nos preços nacionais se deve a entrada da parte compradora no mercado”, frisa.
As indústrias tentam se prevenir de um movimento já tradicional do mercado de algodão, onde no início de cada ano os preços atingem patamares altíssimos. “Tais altas são ocasionadas pelo retorno à produção pelas indústrias e, consequentemente, o aumento da demanda pelo produto”, explica o analista. E a parte vendedora continua na defensiva, segurando ao máximo a fibra.
Para os próximos dias, o mercado deve se manter estável. “As fábricas começam a entrar em férias nos próximos dias, reduzindo os negócios”, pondera. No início do ano, porém, os preços devem subir. “Mas este movimento defensivo da parte compradora deve segurar uma alta muito expressiva nas cotações nacionais”, acrescenta. As indicações de preço internacionais continuam sendo decisivas nas cotações internas. “E estas tendem a permanecer estáveis no curto prazo”, prevê. Um fator que tem influenciado mais fortemente nos últimos dias é o dólar. E este continuará sendo importante na formação dos preços nacionais.

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