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safrasSOJA: preços em baixa

Os preços da soja recuaram nesta semana no mercado brasileiro, que apresentou movimentação novamente bastante limitada. O recuo dos contratos futuros na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) e a leve desvalorização do dólar frente ao real no período contribuíram para travar as negociações e pressionar as cotações domésticas.
A saca de 60 quilos da soja em Passo Fundo (RS) recuou de R$ 76,00 para R$ 74,00 entre os dias 14 e 21 de novembro. Em Cascavel (PR), o preço seguiu em R$ 74,00 no período. No Mato Grosso, na região de Rondonópolis, a cotação baixou de R$ 68,50 para R$ 67,00. Em Dourados (MS), a saca baixou de R$ 70,00 para R$ 69,00. Na região de Rio Verde, em Goiás, o preços recuou de R$ 72,00 para R$ 70,00.
Os contratos com vencimento em janeiro baixaram de US$ 13,13 para US$ 12,91 por bushel, na Bolsa de Mercadorias de Chicago. Já o dólar comercial caiu de R$ 2,323 para R$ 2,307, mantendo-se, no entanto, em patamares elevados.
O mercado internacional tem se movimentado com base em dois fatores. Do lado positivo para os preços, persistem as informações de forte demanda pela soja americana. Mas o que acabou suplantando esta questão foi o bom desenvolvimento das lavouras na América do Sul, encaminhando uma safra recorde.

MILHO: comprador presente

O mercado brasileiro de milho teve uma semana caracterizada pela retração do vendedor, que aguarda por preços mais altos para negociar e pela procura do comprador, que encontra-se presente nos negócios. Entretanto, a quarta-feira (20), feriado do Dia da Consciência Negra, quebrou o ritmo de negócios com ausência até mesmo do comprador.
Porém, nesta quinta o comprador voltou com força nos negócios, procurando fazer estoques, já que dezembro é um mês difícil nesse sentido em função das festividades, e o mercado foi um pouco mais agitado, diferente do marasmo do restante da semana.
Nesta quinta-feira (21), no porto de Paranaguá, o preço ficou em  comprador/vendedor R$ 25/26,00. No Rio Grande do Sul, preço a R$ 26/27,00, em Erechim. Em Minas Gerais, preço em Uberlândia a R$ 23,50/24,00. Em Goiás, preço a R$ 20/20,50, em Rio Verde. Em Mato Grosso, Sorriso, o preço encerrou a R$ 11,50/12,00.

BOI: oferta restrita

A oferta de boi gordo segue restrita em boa parte da Região Centro-Sul do país. Com isso, os frigoríficos ainda encontram algumas dificuldades para compor suas escalas de abate. Essa situação abre espaço para preços mais altos justamente no período de maior demanda em todo ano.
A segunda quinzena de novembro vem se mostrando mais aquecida. É natural que isso ocorra, considerando que o recebimento da primeira parcela do décimo terceiro ocorre justamente durante este período. Por conta disso, os frigoríficos precisam compor os seus estoques de maneira adequada, a fim de atender plenamente a demanda.
Em dezembro, com o auge da demanda, a expectativa é que os frigoríficos atuem de maneira mais agressiva na compra de gado. A fim de atender plenamente a demanda interna, mesmo que ao longo deste ano a prioridade tenha sido outra.
Segundo o boletim semanal divulgado pelo Sindifrio, a oferta de bovinos gordos para abate em São Paulo continua regulada mas, de outro lado, as indústrias também continuam exercendo pressão sobre os preços que estão praticando para pagamento aos vendedores, a conhecida pressão baixista. Embora o resultado da pressão por preços menores pelas indústrias seja efetivo o resultado não é muito significativo. A escala média das empresas frigoríficas é em média de três a cinco dias.
A média semanal de preços do boi (de 18 a 21/11) em São Paulo foi de R$ 109,72. Em Mato Grosso do Sul, o preço ficou a R$ 106,50.  Em Minas Gerais, a arroba ficou em R$ 107,00. Em Goiás, a arroba foi cotada a R$ 105,00. Em Mato Grosso, preço esteve a R$ 96,66.

ALGODÃO: maior estabilidade

O mercado nacional de algodão em pluma opera com maior estabilidade em seus referenciais de preço, mesmo que a liquidez continue baixa. No CIF de São Paulo, as indicações de preço eram de R$ 2,08/libra-peso na terça-feira (19). Em comparação ao mesmo período do mês anterior, a queda apontada é de 2,34%. Já frente a igual momento do ano passado, quando estava cotado em R$ 1,55/libra-peso, a alta apontada é de 34,2%.
O desencontro entre preços ofertados e preços pedidos continua no mercado interno. Indústrias somente realizam compras quando têm necessidade pela fibra. Pelo lado da oferta, produtores estão firmes nos preços pedidos. Os preços internacionais, que estão em um momento de instabilidade, mudando de direção conforme novas informações aparecem, seguem sendo decisivos na formação de cotações internamente. Assim como o dólar, que também mostra bastante volatilidade.
Pela paridade de importação, a fibra norte-americana, cotada a US$ 0,76 por libra-peso na Bolsa de Nova York (dezembro/13 na ICE) no dia 19, com o câmbio de R$ 2,2780 por dólar e com da TEC de 10%, chegaria ao CIF de São Paulo a R$ 2,45/lb (com ICMS). O produto nacional é disponibilizado no mesmo mercado a R$ 2,33 por libra-peso, ou seja, teria espaço para subir até 5,0%. Pela paridade de exportação, o algodão a R$ 1,99 por libra-peso (lb.) no interior do Mato Grosso chegaria ao FOB de Santos/SP por volta de R$ 2,02/lb. Com o câmbio de terça-feira, corresponderia a US$ 0,89/libra-peso, ou 16,5% superior à cotação de dezembro/13 na Ice Futures.

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