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, 20 maio 2024
 
 

Safras & Mercado

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MILHO: FRACOS NEGÓCIOS

O mercado de milho brasileiro esteve com fracos negócios e reduzidas ofertas. Segundo o analista de Safras & Mercado, Paulo Molinari, houve bastante acomodação devido às ótimas condições da safrinha e da grande safra dos Estados Unidos. Os compradores estão ausentes, à espera da oferta do milho safrinha, uma vez que estão ocorrendo boas condições climatológicas nas áreas produtoras.
“O consumidor está pouco ativo, pressionando os preços para baixo, pois ele sabe que a boa oferta deve reduzir as cotações”, afirmou o analista. A colheita da safra verão 2011/12 de milho no Brasil atinge 94,7%, contra os 97,1% colhidos no mesmo período do ano passado, segundo estimativa de Safras & Mercado.
A colheita está concluída no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Goiás e Mato Grosso. Em Minas Gerais ela está concluída em 78% da área de 1,296 milhão de hectares.
Nesta quinta-feira, no estado do Paraná, preços comprador/vendedor a R$ 23/24,00 a saca, no oeste, em Cascavel. Em Minas Gerais, preços a R$ 21,00 a saca, em Uberlândia. Em Mato Grosso, a saca ficou em R$ 15/18,00, em Rondonópolis. Em Goiás, preço a R$ 18/19,00 a saca, em Rio Verde.

BOI: queda de preços

O mercado físico do boi gordo apresentou preços em queda durante a semana, considerando que a oferta segue muito efetiva ao longo do mês de maio. Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, a perspectiva é de preços mais baixos até o encerramento deste mês.
As escalas de abate permanecem muito bem posicionadas, e a tendência é que essa frente das escalas permita que os frigoríficos desfrutem de maior conforto durante o próximo período de virada de mês. Até mesmo os frigoríficos de menor porte apresentam um bom posicionamento de suas escalas de abate.
A oferta de boi gordo permanece muito significativa, no entanto, a oferta de fêmeas também faz a diferença nos últimos dias, sobretudo no estado de Goiás. O preço da vaca gorda também cedeu ao longo das últimas semanas, e a perspectiva é que o movimento siga na curva de baixa até o encerramento do mês de maio.
As exportações de carne bovina apresentam papel essencial para a regulação do mercado interno, reduzindo a disponibilidade interna, o que proporciona preços mais altos, tanto no mercado físico, quanto no atacado. Todavia o desempenho das exportações é fraco ao longo deste ano, fragilizando o mercado interno, que acaba absorvendo a oferta de carne não embarcada nos últimos meses.
Por outro lado, a oferta de bovinos para abate está com indícios de enxugamento em São Paulo, porém a pressão baixista exercida pela indústria prossegue, em razão da demanda estar sendo atendida, mesmo com a redução de oferta de animais e, com esse quadro, os preços da arroba estão estabilizados. Na média semanal de preços (21 a 24/05), em São Paulo, mercado teve preço em R$ 92,45 a arroba, livre, a prazo. Já em Mato Grosso do Sul, preço a R$ 86,50, livre, a prazo. Em Goiás, a arroba ficou em R$ 85,00 livre, a prazo. Em Mato Grosso, preço a R$ 83,08, livre, a prazo.

SOJA: preços firmes

Apesar da forte queda acumulada nos últimos sete dias nos contratos futuros da Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT), os preços domésticos seguiram firmes, com pequenas oscilações regionais. A sustentação é garantida pela valorização do dólar frente ao real. A moeda acima da casa de R$ 2,00 mantém os preços em patamares elevados. A movimentação, no entanto, foi um pouco mais tímida, com os vendedores permanecendo retraídos e apostando em uma recuperação em Chicago. Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos recuou de R$ 61,50 no dia 17 para R$ 61,00 no dia 24 de maio. No mesmo período, o preço subiu de R$ 60,70 para R$ 61,00 em Cascavel (PR). Em Rondonópolis, a cotação avançou de R$ 58,50 para R$ 59,00. Na região de Dourados (MS), a saca passou de R$ 57,00 para R$ 56,50, enquanto em Rio Verde (GO), o preço estabilizou em R$ 58,50.
Na Bolsa de Mercadorias de Chicago, o período foi de perdas, com os contratos com vencimento em julho acumulando desvalorização de 4,73%, passando de US$ 14,38 para US$ 13,76. A baixa foi determinada por uma série de fatores, incluindo o clima favorável ao desenvolvimento das lavouras americanas e as preocupações com a economia da Europa, fato que deflagrou vendas por parte de fundos e especuladores.
A crise na Europa, no entanto, ajudou a manter o dólar acima de R$ 2,00. A moeda americana acumulou alta de 1,14% na semana, passando de R$ 2,006 para R$ 2,029. Os investidores mostram-se cautelosos e assumem a aversão ao risco, procurando no dólar um porto seguro.

ARROZ: pouca variação

Na quinta-feira, no mercado de arroz no Rio Grande do Sul, o preço médio no estado apresentou ligeira queda em relação ao dia anterior, sendo cotada no momento e R$ 28,27 por saca de 50 quilos, apontando leve alta de 2% sobre o preço de um mês atrás que era de R$ 27,72 e 48,5% acima do preço de igual momento no ano passado, quando estava a R$ 19,03.
“No momento, mesmo com o acréscimo aparente dos preços, a tendência já perde força e as variações se tornarão mais evidentes no final do primeiro semestre, quando o mercado estará mais acomodado”, salientou o analista de Safras & Mercado, Eduardo Aquiles. Por sua vez, em Santa Catarina os preços já começam a sofrer com pequenas valorizações, como em Turvo no sul do estado, onde a média atual é de R$ 27,50 por saca de 50 quilos, 3,8% acima do preço médio de um mês atrás que era de R$ 26,50 e 37,5% acima da média de mesmo período do ano passado, quando estava a R$ 20,00. No período de uma semana, média paga pela saca de arroz em casca no Rio Grande do Sul subiu 0,7%, para R$ 28,42 por saca de 50 quilos.

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