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Entidades querem ampliar oferta de semente convencional em MT

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Ato de lançamento  do Programa Soja Livre, em Brasília (DF)
Ato de lançamento do Programa Soja Livre, em Brasília (DF)

Pesquisadores, agricultores, empresas de produção de sementes e agroindústrias de processamento de soja estão somando forças para atender demandas de produtores de Mato Grosso por sementes de soja convencionais, com o lançamento do Programa Soja Livre. A iniciativa reúne três importantes entidades do setor: Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja), Associação Brasileira dos Produtores de Grãos Não-Geneticamente Modificados (Abrange) e Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). O Programa será apresentado em Brasília, na sede da Embrapa.
O Programa consiste na implantação, já na safra 2010/11, de 24 Unidades Demonstrativas (UDs) e de 18 Áreas Demonstrativas (ADs) com variedades de soja convencionais da Embrapa, em Mato Grosso. Serão avaliadas 18 cultivares que, posteriormente, serão apresentadas em 16 dias de campo durante a safra de verão.
Segundo o coordenador do Programa Soja Livre, Clóvis Albuquerque, a ação foi concebida para atender a uma reivindicação dos agricultores que pedem maior oferta de sementes convencionais para região. “As áreas demonstrativas ajudarão o produtor a conhecer o comportamento do material a campo, sua produtividade, reação às doenças, entre outras características. É uma maneira de conhecer novas opções de cultivo e assim planejar bem a safra 2011/2012”, explica.
Para a Aprosoja, o programa representa um ganho para o produtor. “Queremos que o produtor tenha condições para atender a um nicho de mercado. Para tanto, precisa ter um leque de variedades para que ele possa avaliar o custo de produção, a produtividade e os resultados de rentabilidade para decidir pelas cultivares que vai plantar. No mundo existem compradores de soja convencional e transgênica e o produtor mato-grossense quer ter essas opções para oferecer aos clientes”, pontua o presidente da Aprosoja, Glauber Silveira da Silva.
De acordo com o diretor-executivo da Abrange, Ricardo Sousa, que congrega agroindústrias processadoras, empresas de certificação e outros elos da cadeia produtiva, “o Programa tem uma operação puramente negocial, com o objetivo de agregar maior valor a todos os elos da cadeia produtiva da soja”, adianta.
O diretor-presidente da Embrapa, Pedro Arraes, destaca o valor da iniciativa que reúne os principais atores do agronegócio da soja. “A Embrapa tem como prioridade oferecer alternativas tecnológicas que possibilitem aos produtores rurais manter sua competitividade no campo. A maneira como essa parceria foi concebida favorece a oferta de variedades de soja desejadas pelo produtor agrícola”, destaca.
As cultivares Embrapa que estão sendo demonstradas pelo programa Soja Livre serão comercializadas por empresas de sementes associadas às Fundações Cerrados e Triângulo, parceiras da Embrapa no desenvolvimento de cultivares de soja.
O Programa Soja Livre quer incentivar a originação da soja convencional por parte da indústria processadora, já que o mercado paga prêmios pela oleaginosa não geneticamente modificada. “Precisamos garantir também competitividade à soja convencional. Por meio de garantias contratuais, algumas empresas já fazem com que o prêmio chegue realmente às mãos do produtor”, acrescenta o presidente da Aprosoja.
A Aprosoja, a Abrange e a Embrapa são parceiras na realização do Programa Soja Livre. Para cumprir seus objetivos, o Programa conta ainda com o apoio da Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso (Aprosmat) e da Fundação Rio Verde e com o patrocínio da Fundação Triângulo, da Fundação Cerrados, da Fundação Bahia, e dos grupos AMaggi, Caramuru e Imcopa.

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