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, 16 maio 2024
 
 

Rebanhos de 20 estados e DF devem ser vacinados

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A previsão é imunizar 151,8 milhões de animais contra a febre aftosa em todo o Brasil
A previsão é imunizar 151,8 milhões de animais contra a febre aftosa em todo o Brasil

Todo o rebanho de bois e búfalos do Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro, São Paulo e Sergipe será vacinado contra a febre aftosa de 1º a 30 de novembro. No Amapá, como é realizada diretamente pelo serviço veterinário oficial, a vacinação foi antecipada e está prevista para terminar em 3 de dezembro. Em Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Tocantins, o pecuarista precisa aplicar a dose desta etapa apenas nos animais que ainda não completaram 24 meses. No total, mais de 151,8 milhões de cabeças serão imunizadas nesses estados.
O coordenador do Programa Nacional de Erradicação e Controle da Febre Aftosa do Ministério da Agricultura, Plínio Lopes, lembra que a vacinação é essencial para manter o país livre da doença. “A estratégia de campanha adotada pelo Ministério da Agricultura está muito bem articulada e os produtores devem cumprir o calendário e comunicar a vacinação ao serviço veterinário oficial do estado para que a defesa agropecuária tenha pleno controle das ações”, explica.
Classificação – O Brasil não registra casos de febre aftosa há quase cinco anos. Atualmente, 14 estados – Acre, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, São Paulo, Sergipe e Tocantins – e o Distrito Federal são reconhecidos pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como áreas livres da doença com vacinação. O centro-sul do Pará (46 municípios) e as cidades de Boca do Acre e Guajará, no Amazonas, também compõem esse grupo. O rebanho de Santa Catarina é o único que não precisa mais ser vacinado, por ser reconhecido internacionalmente como livre de febre aftosa sem vacinação.
No Nordeste, Alagoas, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte são considerados de médio risco para a doença, assim como o restante não livre do estado do Pará. Em outubro deste ano, Amazonas e Amapá passaram de risco desconhecido para alto risco de aftosa, juntando-se a Roraima, de acordo com a classificação do Ministério da Agricultura. “Essas mudanças são reflexos dos trabalhos que vêm sendo desenvolvidos nesses estados, que devem ser intensificados para continuar avançando na classificação”, ressalta Lopes.
Números – O rebanho brasileiro é composto por 203 milhões de bovinos e pouco mais de um milhão de búfalos. Quase 90% desse total estão em áreas consideradas livres de febre aftosa com ou sem vacinação. Mato Grosso abriga a maior quantidade de animais: 27,2 milhões, seguido por Minas Gerais: 22,5 milhões; e Mato Grosso do Sul, que soma 21,4 milhões.
Prazo maior – Por ser uma área de difícil acesso, os produtores do Pantanal sul-matogrossense aplicam a vacina nos animais apenas em uma das duas fases da campanha. Os que optaram pela segunda, têm  15 dias a mais para concluir a vacinação, até 15 de dezembro. Pelos mesmos motivos, os produtores do Pantanal mato-grossense têm também até 15 de dezembro para concluir a vacinação.
Vacinação oficial – No Amapá, a vacinação será realizada diretamente pelo serviço veterinário oficial, juntamente com a vacinação dos suínos contra peste suína clássica. A meta é imunizar na campanha 315 mil bois e búfalos contra febre aftosa e 30 mil suínos contra peste suína clássica.
O vírus – A febre aftosa é uma das enfermidades causada por vírus que pode atingir bovinos, búfalos, ovinos, caprinos e suínos, além de veados, cervos e camelos. A doença é altamente contagiosa e causa importantes perdas econômicas. Porém, não é transmitida ao ser humano. A aftosa pode provocar alta mortalidade em animais jovens devido à miocardite. Os sintomas são febre e vesículas (bolhas) na boca, narinas, focinho, tetas e pés dos animais de casco fendido.

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  1. Caros leitores, é como criador de gado e indignado como a maioria dos criadores gauchos, que quero expressar o quanto somos explorados por normas de ambito nacional, que não traduzem os fatos regionais, ao exigirem vacinação de aftosa, em estados como o nosso do RGS, que há cinco anos não possuem mais casos da doença, beneficiando somente aos laboratórios internacionais.
    Obrigado.
    Anselmo Silveira

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