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Rondonópolis
, 16 maio 2024
 
 

Calendário sanitário nas fazendas garante lucro, eficiência e bem-estar animal

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Atualmente, a sanidade é um item que recebe atenção especial em propriedades de norte a sul do País. E uma das formas mais estratégicas e organizadas para cumprir este quesito com rigor é a elaboração de um calendário sanitário. Esta importante ferramenta possibilita uma maior preservação dos medicamentos, pois o uso em épocas erradas e também indiscriminadas (uso curativo) pode causar resistência parasitária.
Outra questão importante é o custo real por cabeça/ano, pois, na maioria das vezes, o pecuarista não tem estes dados. O uso de produtos com baixo custo não quer dizer que o gasto anual da propriedade com sanidade vai ser baixo. Muitas vezes, é até mais caro pela quantidade de doses aplicadas, que acaba sendo muito maior do que quando se possui um calendário de uso estratégico.
No calendário estratégico as drogas são aplicadas em épocas-chaves para um controle eficaz de parasitos, sempre identificando os problemas de cada fazenda. Também se deve levar em conta a raça, clima, região, mão-de-obra, instalações e manejo aplicado.
Em muitos Estados, o controle de parasitos é realizado junto com o calendário anual de vacinação contra a febre aftosa adotada pelos governos, mas nem sempre é o mais eficaz para alguns parasitos. No caso do controle do carrapato, que é um dos principais problemas do sul do Brasil, a aplicação de vacinas no mês de novembro já é muito tarde. Conhecendo o ciclo deste parasito, a aplicação vai se tornar curativa e não preventiva.
Nos últimos anos, a pecuária brasileira vivenciou um período de grande profissionalização. Hoje, muitos pecuaristas trabalham como se fossem uma empresa maximizando custos e aumentando a produção. Um calendário sanitário tem uma função muito importante neste aspecto, pois, prevenindo doenças e controlando prejuízos econômicos, o aumento da produção é significativo.
A diminuição dos manejos também é um ponto que precisamos abordar. Com o uso de um calendário estratégico, é possível diminuir o manejo de curral. Algumas fazendas que não possuem calendário definido chegam a colocar mais de uma vez por mês os animais no curral para banhar, aplicar vermífugos, entre outros manejos. Pensando em bem-estar dos animais e aumento da produção, devemos colocar o mínimo possível estes animais no curral.
Na implantação de um calendário é importante que os peões e capatazes das fazendas recebam um treinamento inicial mostrando o conceito e depois vários módulos para aperfeiçoamento. Temas como vacinas e técnicas vacinações, manejo de curral, maternidade, doenças e bem-estar animal devem ser prioritariamente abordados.
Além dos benefícios no aumento da produtividade, o pecuarista também consegue realizar uma previsão bastante precisa do que vai gastar durante o ano com sanidade animal. Em resumo, a adoção de um calendário de vacinação é uma forma de evitar desperdícios e de ampliar a receita e a produtividade. Além disso, gera menos stress ao animal e garante uma maior eficiência no controle de diversas enfermidades.
* Adauto Silva é coordenador de território da empresa Merial Saúde Animal

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