Os profissionais dos Correios em Rondonópolis retornaram ontem (18/9) ao trabalho. A decisão foi tomada em assembleia realizada anteontem diante do Centro de Distribuição dos Correios, localizado na Avenida Goiânia. Foram sete dias de paralisação na cidade.
Na verdade, os trabalhadores decidiram pela suspensão do movimento, entrando em “estado de greve” até o próximo dia 2 de outubro, quando será realizado o julgamento do dissídio coletivo da categoria no Tribunal Superior do Trabalho (TST).
A estimativa do diretor da região sul do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios de Mato Grosso (Sintect-MT), Jonas Oliveira, é de que a greve teve uma adesão de 70% na cidade, incluindo funcionários das agências e do setor de entregas.
Conforme Jonas, a principal reivindicação da categoria é em prol do acordo coletivo 2019/20, que deveria ter sido assinado no dia 1º de agosto deste ano e ainda não houve consenso. Os trabalhadores também lutam pela não retirada de direitos e pela não privatização dos Correios. “Conseguimos até o momento que nenhum direito nosso fosse retirado”, externou.
Nesse período de greve, houve acúmulo das correspondências, gerando atraso nas entregas. Com a suspensão do movimento, a expectativa é que haja um trabalho aos sábados ou de horas extras para regularização das entregas, mas essa decisão ainda não foi deflagrada.
Da mesma forma, a greve foi suspensa nos demais estados da federação, com o entendimento de que a mobilização em todo o país alcançou em parte seu objetivo.
Vale lembrar que o Governo Federal incluiu os Correios no seu programa de privatizações.