A reitora da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Maria Lucia Cavalli Neder, estará no campus da UFMT em Rondonópolis na próxima segunda-feira (19) a partir das 7h30. Ela se reunirá com professores, funcionários e alunos ao longo de todo o dia. Na ocasião, a reitora poderá anunciar quando o curso de medicina do campus de Rondonópolis terá início. Até o momento, segundo o pró-reitor do campus, Javert Melo Vieira, está certo que os alunos concorrerão às vagas do curso já no próximo Enem.
O pró-reitor adiantou que o curso de medicina já conta com dois professores, um que atuava no próprio campus, e outra que veio transferida da Universidade Federal de Uberlândia. Também estão em andamento a formulação do edital para o concurso para os professores que atuarão no curso.
A proposta, conforme Vieira, é que o curso comece a funcionar no início do próximo ano, mas isto dependerá de investimentos. “Ainda não sabemos se o curso terá início no primeiro ou no segundo semestre”, reiterou o pró-reitor.
Uma definição sobre o início do curso de medicina poderá ser dado pela reitora da UFMT durante a visita de segunda-feira, ao campus de Rondonópolis.
A ideia do Ministério da Educação (MEC) para o curso de medicina da UFMT em Rondonópolis é que inicialmente se faça convênio com os hospitais locais e da região Sul que sejam conveniados com o Sistema Único de Saúde (SUS), ao invés de se construir um hospital universitário. Em Rondonópolis, poderão ser utilizados o Hospital Regional, a Santa Casa de Misericórdia e Maternidade e o Pronto Atendimento (PA).
A expectativa é que possa haver um fortalecimento na área de saúde para toda a região Sudeste do Estado, já que o curso deve atrair novos profissionais para a região. Rondonópolis conta hoje com um déficit de profissionais de medicina, especialmente, para atender nos Programas de Saúde da Família (PSFs). Com a instituição do curso de medicina na cidade, esta realidade pode começar a mudar, não só com a formação de novos profissionais, que ocorrerá em 6 anos – tempo de duração do curso, que é em período integral – , mas com a vinda de novos profissionais para dar aulas na UFMT.
Fonte: Danielly Tonin