Os colégios eleitorais da Zâmbia fecharam nesta quinta-feira por volta das 18h (horário local, 13h em Brasília) como estava previsto após um dia marcado pela alta participação e a ausência de incidentes, apesar da grande tensão registrada durante a campanha.
Além das eleições gerais e presidenciais, os zambianos deviam votar um plebiscito para realizar várias emendas na declaração de direitos políticos e civis da Constituição do país.
A observadora-chefe da missão Eleitoral da União Europeia, Cecila Kyenge, se mostrou impressionada com a participação e a ausência de incidentes e parabenizou a Comissão Eleitoral da Zâmbia pela organização das eleições.
O chefe da Comissão Eleitoral da Zâmbia, Esau Chulu, antecipou que o organismo declarará o vencedor do pleito 48 horas depois que forem contabilizados todos os votos e pediu aos partidos políticos que sejam “pacientes”.
O presidente do país e candidato à reeleição, Edgar Lungu, pediu aos cidadãos que logo após votar voltassem para casa e esperassem os resultados para evitar confrontos entre seus partidários e os de seu máximo rival, o líder do Partido Unido para o Desenvolvimento Nacional, Hakainde Hichilema.
Cerca de 6,7 milhões de zambianos foram convocados às urnas no país, apenas um ano e meio depois do último pleito, realizado para substituir o presidente Michael Sata, falecido vítima de uma doença.