Pelo menos 53 pessoas morreram nesta quinta-feira na Síria ao serem atingidas por bombardeios aéreos em regiões em poder da oposição ao governo do presidente Bashar al Assad nos arredores da capital Damasco e nas províncias de Idlib e Aleppo, no norte do país, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos.
Segundo a ONG, deste total, 13 pessoas, entre elas três menores de idade, morreram em ataques da força aérea síria nas cidades de Duma, Hosh al Nasri e Al Rihan, na região de Ghouta Oriental, principal reduto opositor próximo à capital.
O ativista Hassan Taquiedin disse que o bombardeio em Duma teve como alvo um mercado popular.
Outras 17 pessoas morreram, entre elas sete menores, em bombardeios similares na cidade de Talmenes, no sul de Idlib, segundo o Observatório, que não informou a origem dos aviões que cometeram o ataque.
Também em Idlib, uma mulher morreu em um ataque aéreo em Maarat al Nouaman, e um bombardeio na cidade de Sarmada, próxima à fronteira com a Turquia, deixou sete mortos.
Quase toda Idlib está em poder da Frente al Nusra, filial síria da Al Qaeda, e de outras facções armadas.
Além disso, 15 pessoas morreram em ataques aéreos nos municípios de Al Salehin e Mashhad, ambos sob controle de organizações armadas opositoras, em Aleppo, a maior cidade do norte da Síria. A ONG também não especificou a nacionalidade dos aviões que executaram os bombardeios neste caso.
Atualmente, realizam bombardeios no país árabe aviões do governo da Síria e de sua aliada, a Rússia, assim como a coalizão internacional liderada pelos EUA contra o grupo terrorista Estado Islâmico (EI).
