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Crimeia nomeará Putin cidadão de honra um ano após anexação – 13h35′

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A poucos dias de ser completado um ano do plebiscito realizado na Crimeia para sua separação da Ucrânia e posterior anexação por parte da Rússia, as autoridades da península propuseram nomear o presidente russo, Vladimir Putin, cidadão de honra.

A presidência do Conselho de Estado (parlamento regional) da Crimeia anunciou nesta sexta-feira sua decisão de promover a candidatura de Putin “para entrega a ele o máximo prêmio da república, o título de cidadão de honra”, segundo informou o líder local, Vladimir Konstantinov.

A iniciativa partiu da Câmara Pública, um órgão consultivo que considerou que se deve premiar ao líder russo por seu papel na “reunificação” da Crimeia à Rússia.

Em 16 de março de 2014, foi realizado na Crimeia um plebiscito não reconhecido por Kiev e a comunidade internacional, no qual quase 97% dos eleitores apoiaram a incorporação à Rússia.

Somente alguns dias depois, em 18 de março, a Rússia consumou a anexação do território ucraniano em um ato solene no Kremlin, no qual Putin e os líderes da península assinaram um tratado bilateral pelo qual tanto a república da Crimeia como o porto de Sebastopol se transformaram em dois novos membros da Federação Russa.

A consulta e a anexação ocorreram duas semanas depois de um comando russo ocupar o parlamento da Crimeia, no que constituiu o primeiro passo de uma intervenção que Moscou justificou como uma operação para defender os direitos da majoritária população russófona.

Somente nesta semana, Putin reconheceu, pela primeira vez, que ordenou a anexação da Crimeia horas depois do parlamento ucraniano depor de seu cargo o então presidente do país, Viktor Yanukovich, em 22 de fevereiro do ano passado, após o triunfo da revolução do Maidan em Kiev.

Putin sempre defendeu que a Crimeia é um território historicamente russo, injustamente integrado à Ucrânia em 1954, quando ambos os países faziam parte da União Soviética.

Por ocasião do primeiro aniversário da anexação estão previstas várias celebrações tanto na Rússia como na península banhada pelo Mar Negro.

Um grande concerto-comício foi convocado para 18 de março em Moscou com o lema “Estamos juntos”, que pode ser acompanhado pelo próprio Putin, enquanto as televisões e outros meios de comunicação programara uma grande cobertura.

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