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Aumenta pressão para ministro italiano renunciar – 13h45′

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O premier da Itália, Matteo Renzi, recebeu nesta quinta-feira (19) na sede do governo os ministros do Interior, Angelino Alfano, e de Infraestrutura e Transportes, Maurizio Lupi, para discutir a crise política envolvendo este último.

Na reunião, os três teriam conversado sobre o pronunciamento que Lupi fará nesta sexta (20) na Câmara dos Deputados. Fontes da base aliada dizem que há uma pressão cada vez maior para ele renunciar ao cargo durante sua fala no Parlamento. Segundo essas mesmas pessoas, o ministro ainda não decidiu o que fará e estaria refletindo sobre suas opções.

Lupi passou a ser questionado após escutas telefônicas autorizadas pela Justiça revelarem uma relação bastante próxima de seu filho, Luca, com o empresário Stefano Perotti, preso no início da semana por causa de seu suposto envolvimento em um escândalo de corrupção em obras públicas.

O esquema seria chefiado por Ercole Incalza, chefe do departamento técnico do Ministério dos Transportes exonerado depois da divulgação do caso. Ele também foi preso junto com Perotti. Embora não exista nenhuma evidência da participação de Lupi nos desvios, a proximidade dele e de sua família com os detidos tem provocado constrangimentos e pressões da oposição.

Francesco Cavallo, empreendedor de Milão também acusado de integrar o esquema, teria bancado uma passagem aérea para a mulher do ministro, Emanuela Dalmiglio, participar de uma convenção do partido Nova Centro-Direita (NCD) em Bari.

Mas a acusação mais grave diz respeito a Luca, que teria conseguido um emprego com Perotti em troca de diversos favores concedidos por seu pai ao empreiteiro. Lupi assumiu o Ministério dos Transportes em abril de 2013, no início do mandato de Enrico Letta, e foi mantido por Matteo Renzi quando este tomou posse como premier.

Ex-aliado de Berlusconi, ele é uma das figuras mais importantes do NCD, partido conservador que integra a base aliada do governo centro-esquerdista de Renzi e que é liderado por Angelino Alfano. Apesar de pequena, a legenda é considerada essencial para garantir um mínimo de governabilidade ao premier. Caso não renuncie, Lupi terá de enfrentar na próxima terça-feira (24) uma moção de desconfiança apresentada por deputados de oposição.

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