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Indústria fecha dezembro com queda de 5,5% no consumo de energia – 14h53′

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O consumo industrial de energia fechou dezembro do ano passado com retração de 5,5%, conforme dados da Resenha Mensal do Mercado de Energia Elétrica, divulgados hoje (30) pela Empresa de Pesquisa Energética Nacional (EPE).

De acordo com os números, é a pior demanda ao Sistema Interligado Nacional (SIN) desde junho.

A retração de dezembro de 2014, que superou até mesmo a expectativa da EPE, contribuiu decisivamente para que o setor encerrasse 2014 com queda acumulada de 3,6% entre janeiro e dezembro.

Também influenciou o comportamento global do setor energético que fechou o ano passado com um crescimento de apenas 2,2%, o menor resultado desde os -1,1% de 2009, quando da crise econômica global iniciada no final de 2008.

Os dados indicam que a demanda total do setor industrial em dezembro de 2014 alcançou 14.483 gigawatts-hora (Gwh), contra 15.321 Gwh de dezembro de 2013. Ao longo do ano, a demanda da indústria atingiu 178.055, contra 184.685 Gwh consumidos em 2013.

Entre os destaques negativos estão o setor metalúrgico, onde o consumo de energia chegou a cair 21,1%. No mês, a produção de laminados reduziu 13,4% e a de aço bruto 1%, segundo o Instituto Aço Brasil. “A produção de alumínio primário manteve-se em nível muito baixo, com evidentes consequências no consumo de energia”, ressaltou a EPE.

Os estados mais afetados pelo desempenho da metalurgia foram o Maranhão (-52,8% no consumo do setor e -44,1% no estado), São Paulo (-17% no consumo setorial e -6% no estado) e Minas Gerais (-27,4% no consumo do setor e -11,1% no estado).

Em dezembro, o consumo de energia no setor automobilístico apresentou retração de 8,9%, acompanhando a queda de 11,8% na produção de veículos (dados da Anfavea). As maiores reduções foram contabilizadas em São Paulo (10%), Minas Gerais (5,2%) e Paraná (7,3%).

Com exceção do Sul, onde permaneceu estável, o consumo industrial de energia registrou queda nas regiões Norte (3,5% – primeiro resultado negativo desde junho de 2013), Nordeste (5,7%), Sudeste (7,5%) e Centro-Oeste (6,1%).

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