O movimento islâmico Hamas, que controla a Faixa de Gaza, garantiu hoje (9) que não fará “nenhuma concessão” a Israel, no momento em que prosseguem as hostilidades na região.
“Não vai haver nenhum retrocesso. A resistência vai continuar em todas as suas forças. Não vamos fazer nenhuma concessão sobre as exigências do nosso povo”, disse, em comunicado, Fawzi Barhoum, porta-voz do movimento.
O conflito, que já dura um mês, reacendeu-se depois de os mediadores terem tentado sem sucesso prolongar o cessar-fogo que terminou nessa sexta-feira (8) de manhã. Israel acusou o Hamas de romper o acordo.
Desde 8 de julho, os combates entre Israel e o Hamas mataram pelo menos 1.900 palestinos e 67 israelenses, quase todos soldados.
Representantes do Egito, que faz a mediação das negociações, reuniram-se ontem à noite com uma delegação da Palestina e esperam ouvir Israel, depois do shabbatt, o dia semanal de descanso, que termina ao pôr do sol deste sábado.
O Hamas não é entidade política, mas terrorista e como tal deve ser tratado. Seus líderes são sedentos por sangue e o povo que vive em Gaza é apenas um simples detalhe para eles. Mas fica a pergunta: quem fornece foguetes e todo o armamento para o Hamas?
Não deveria também ser responsabilizados, pois não passam de mercadores da morte.