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Especialistas apontam “boom” da produção de etanol em Mato Grosso

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Parque Exposição

Pelo menos 80 novas indústrias de etanol devem ser instaladas em Mato Grosso nos próximos anos. Isso porque o cenário do etanol tem se mostrado cada vez mais promissor, conforme dados apresentados durante o Projeto Mais Milho, evento que fez parte da programação da 11ª Parecis SuperAgro – Feira de Tecnologia e Negócios, realizada em Campo Novo do Parecis, encerrada nesta quinta-feira.

“Estes são projetos de curto prazo e estamos atentos ao mercado, que está cada vez mais receptivo às novas oportunidades. Por outro lado, pode existir um risco de colapso de combustíveis fósseis”, ponderou o presidente-executivo da União Nacional do Etanol do Milho (Unem), Ricardo Tomczyk, que participou do Painel “Etanol de Milho: Cenário Político e Demanda”.

O cenário do etanol é bem promissor, conforme os dados apresentados. Em 2017, a produção foi de aproximadamente 28 mm de m³, e para 2030 a expectativa é que esse número aumente para até 60 mm de m³. Durante o painel “Etanol de Milho: Uma Oportunidade Regional”, o vice-presidente da Associação Brasileira de Produtores de Milho (Abramilho), Glauber Silveira, explicou que tanto o eucalipto quanto a cana-de-açúcar levam cinco anos até ficaram prontos para serem utilizados.

Parecis SuperAgro

“É um investimento de longo prazo e precisa ser planejado. Porque o produtor precisa de mudas e de investimentos no cultivo e Mato Grosso tem um grande potencial para o cultivo de eucalipto. É uma matéria-prima importante e os produtores podem começar a investigar o setor para investir”, avaliou Silveira.

Já quando o assunto é etanol de milho, Silveira destaca que não há problema e sim muitas soluções. Ele explica que o milho fica pronto para utilização em cerca de seis meses e é mais fácil de armazenar. “Além disso, estamos em crescente produção até 2025. Temos um potencial muito grande, mas o produtor deixou de expandir em área plantada. Assim sendo, é preciso focar em tecnologia, produção e investimento na produção e produtividade”.

Silveira diz que outro ponto positivo é que há uma concentração de investimentos na região Centro-Oeste e, principalmente, em Mato Grosso. “Há pelo menos 10 projetos em fase avançada de implantação no Estado”. Ele aproveitou para fazer comparações de preço do etanol e também falou dos desafios do setor.

Segundo o vice-presidente, a logística, a tributação adaptada à nova cadeia produtiva, padronização do DDG, fornecimento de biomassa e a regulação do Renovabio – ACV etanol de milho brasileiro fazem parte da lista dos desafios do setor. Por outro lado, de acordo com Silveira, é um mercado promissor e oferece diversas oportunidades.

Melhoria de matriz nacional de combustíveis, agregação de valor e geração de desenvolvimento na cadeia produtiva do milho estão entre as vantagens. “Mas não é só isso. Há também o desenvolvimento de outras cadeias como a de florestas plantadas, rações, proteína animal e até logística”.

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