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Segurança pública: Aprovados no concurso da PM cobram do Estado a nomeação

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Os candidatos foram recebidos na Assembleia Legislativa: “há em Mato Grosso mais de 30 mil criminosos faccionados, enquanto o efetivo da PM é de aproximadamente 6 mil profissionais” (Foto – Vanderson Ferraz/Assessoria)

Candidatos aprovados no concurso para soldado da Polícia Militar de Mato Grosso (PMMT) se reuniram com o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Eduardo Botelho (União), no Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour.

Na ocasião, eles informaram que apenas 513 dos 1.850 candidatos aprovados foram nomeados até o momento e pediram que o Legislativo estadual interceda junto ao governo estadual para apresentação de um cronograma de nomeação.

Destacaram ainda o alto índice de criminalidade no estado e a necessidade de fortalecimento do efetivo da Polícia Militar, que, segundo eles, apresenta hoje um déficit de 4.953 profissionais.

“O estado tem condição de convocar esses 1.315 aprovados, no entanto nós não temos nenhuma resposta sobre a previsão de nomeação por parte do governo, por isso já estivemos aqui diversas vezes e estamos aqui hoje novamente pedindo o apoio dos deputados”, declarou o vice-presidente da comissão de aprovados, Antônio Campos Mourão.

Um dos candidatos que integram a lista de espera, Guilherme Oliveira, afirmou que há em Mato Grosso mais de 30 mil criminosos faccionados, enquanto o efetivo da PM é de aproximadamente 6 mil profissionais.

“É um confronto totalmente desproporcional, que está sendo tratado com normalidade. Os policiais estão doentes, chacinas têm sido constantes no estado. Na formação anterior, foram 1.200 pessoas. Agora que o estado cresce, esse número reduziu. Não faz sentido”, acrescentou.

O comandante-geral da PMMT, coronel Alexandre Correa Mendes, informou que os 513 policiais convocados estão concluindo a formação neste mês e irão atuar em municípios do interior do estado.

 

 

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Lembrou ainda que os candidatos foram aprovados para vagas de cadastro de reserva e que a nomeação deles depende da situação financeira do estado.

O deputado Eduardo Botelho disse que irá solicitar uma reunião com o governo do estado para discutir o assunto. “Evidentemente que o governo sabe que precisamos dos policiais, mas tem a questão financeira, então nós temos que fazer esse contraponto entre o ideal e o que é possível. Para esse ano provavelmente deve haver dificuldade, o governo já mostrou isso, mas eu acredito que é possível, sim, que no próximo ano todos sejam chamados. Vamos fazer essa discussão com o governo, com a Secretaria de Fazenda, para darmos uma resposta para essas pessoas”, declarou.

 

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