O processo de transferência do controle acionário da BR-163, da Concessionária Rota do Oeste para o Governo de Mato Grosso, ainda depende da negociação de dívidas com o banco para ser concretizado. O impasse já tem sido motivo de preocupação para o Estado e foi divulgado pelo Valor Econômico, na edição dos dias 12 a 14 de novembro.
Conforme a publicação, o Estado tem até o dia 10 de dezembro para concretizar as negociações, que pretendem a redução de 60% das dívidas totais contraídas pela concessionária, calculadas, hoje, em R$ 920 milhões.
A intenção do Estado é quitar 40% da dívida, à vista, a fim de assumir a concessão da rodovia, por meio da MT Par. O objetivo é retomar de forma mais célere as obras de melhorias na rodovia federal, que têm provocado acidentes e prejuízos econômicos em Mato Grosso.
“Porém, temos visto uma inflexibilidade por parte das instituições financeiras [Banco do Brasil e Caixa]. Os bancos já vêm se servindo há anos de uma dívida com juros altos e não estão sensíveis à solução”, observou o secretário-chefe da Casa Civil, Rogério Gallo.
O processo de transferência do controle acionário vinha sendo apontado como a solução para a situação atual da BR-163, que está com obras de duplicação atrasadas e sem previsão de realização de nova concessão pelo Governo Federal para outra empresa.
De acordo com o secretário Rogério Gallo, a data para a confirmação do acordo, até 10 de dezembro, se dá diante do prazo de execução orçamentária para o aporte de R$ 1,2 bilhão na MT Par.
Torcemos para que haja empenho das partes envolvidas para solucionar os impasses.
Importantíssimo a duplicação desse trecho da BR 163, que tem ceifado tantas vidas de trabalhadores e famílias.
Que os políticos atuem em prol desse benefício