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Rondonópolis
, 27 maio 2024
 
 

Secretaria apura denúncias de queimadas urbanas

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Foco de incêndio em área próxima ao centro da cidade, ao final da Avenida Rui Barbosa, anteontem, no final da tarde
Foco de incêndio em área próxima ao centro da cidade, ao final da Avenida Rui Barbosa, anteontem, no final da tarde

A Secretaria Estadual de Meio Ambiente tem recebido várias denúncias de incêndios criminosos em imóveis na área urbana de Rondonópolis. As denúncias estão sendo apuradas pela Secretaria Municipal de Meio Ambientes (Semma), com o apoio da Polícia Militar Ambiental. A informação é do gerente de fiscalização ambiental da Semma, Marco Antônio Matos de Souza.

“Não sabemos a motivação destes incêndios, mas com apoio da Polícia Militar Ambiental estamos tentando encontrar os responsáveis por tais irregularidades. Já sabemos que estes incêndios são realizados por pessoas que se utilizam de automóveis para chegar ao local e atear fogo. Suspeitamos que são intencionais e ocorreram em áreas como o loteamento Granville, nos bairros Parque São Jorge e Sagrada Família”, disse o gerente de fiscalização.

De acordo com Marco Antonio, os focos de queimadas urbanas não apresentaram aumento nas estatísticas, embora desde a data de 22 de maio até ontem, 54 donos de imóveis foram notificados. “Nós da Semma chegamos a um entendimento com o Juizado Volante Ambiental (Juvam), Ministério Público e Polícia Militar Ambiental, de que devemos trabalhar de forma preventiva e ostensiva para evitar os crimes de queimadas, pois não adianta apenas notificar depois que a queimada já aconteceu. O nosso desafio hoje é conscientizar as pessoas que tem a cultura de atear fogo em folhagem seca de imóveis ou no quintal de casa a não promoveram mais estas queimadas”, ressaltou o gerente de fiscalização.

Ele reitera que, em caso de queimadas em terrenos, quando a pessoa que ateou fogo não é localizada, o proprietário do imóvel é penalizado. “Os proprietários de terrenos devem zelar por seus imóveis, mantendo-os limpos, sem vestígios de folhagem seca para evitar incêndios”, externou.

Fonte: Roberto Nunes

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