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, 19 maio 2024
 
 

Conselho discute recursos para cultura

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Conselheiros municipais de Cultura em reunião na tarde desta terça-feira (06)

Quinze membros do Conselho Municipal de Cultura estiveram em reunião, a partir das 15h desta terça-feira (06/03), discutindo formas de ampliar o acesso aos recursos voltados ao meio artístico-cultural de Rondonópolis. Uma das discussões girou em torno do descontentamento em relação ao Fundo Estadual de Fomento à Cultura, com poucos projetos de Rondonópolis aprovados e com recursos mal distribuídos, beneficiando quase na totalidade o casal Olivia Muniz e José Roberto, conforme denunciado pelo vereador Olímpio Alvis na Câmara Municipal e ao Jornal A TRIBUNA.
O vereador Olimpio Alvis, conselheiro municipal representando a Câmara Municipal, esclareceu ao A TRIBUNA que seu posicionamento contra a má distribuição dos recursos do Fundo Estadual de Fomento à Cultura não se trata de perseguição pessoal. Ele justificou que, ao externar a situação, está representando grande parte da classe artística da cidade, que se sente prejudicada. Ele denunciou que está havendo um corporativismo no Conselho Estadual de Cultura, beneficiando sempre o casal Olivia Muniz e José Roberto, com grandes quantidades de recursos, em detrimento dos demais projetos existentes na cidade.
Conforme Olímpio Alvis, o Festival da Primavera, proposto por Olivia Muniz, realmente, é digno de ser beneficiado todos os anos com recursos do Fundo. No entanto, não vê razão da aprovação de recursos do Fundo, por vários anos, para o Festival de Cinema Malagueta, proposto pelo esposo de Olívia, José Roberto, já que não percebe os resultados e a abrangência dessa iniciativa. Para 2012, externa que o Fundo contemplou o projeto de Olivia com R$ 80 mil e o projeto de José Roberto com mais R$ 80 mil, totalizando 160 mil. No entanto, o pólo de Rondonópolis – sudeste – foi beneficiado apenas com quatro projetos.
Olimpio Alvis informou que pretende encampar uma comissão do segmento para ir até Cuiabá, juntamente com vereadores e deputados estaduais da região, para um encontro com o secretário de estado de Cultura, João Malheiros, visando pedir a revisão dos critérios para aprovação dos projetos enviados, o aumento de recursos disponibilizados e do número de projetos de Rondonópolis contemplados através do Fundo Estadual. Também defende montar outra comissão para ir até a Câmara Municipal, objetivando conscientizar os vereadores para que façam gestão junto ao prefeito para a viabilização de recursos para o setor, através do Fundo Municipal de Cultura.
O historiador Ailon do Carmo, conselheiro municipal representando o setor de Literatura, em entrevista ao A TRIBUNA, avaliou a reunião como muito proveitosa por causa da preocupação de regularizar as entidades que compõem o Conselho Municipal de Cultura. No entanto, externou que lamenta o fato do Conselho não ter agido no sentido da criação de uma comissão oficial para ir a Cuiabá, com o propósito de reverter a situação relativa à má distribuição dos recursos do Fundo Estadual de Fomento à Cultura em Rondonópolis, que também tem beneficiado poucos projetos locais. Ele defende a criação dessa comissão, também integrada por políticos, visando articular o aumento do número de projetos aprovados para o pólo de Rondonópolis através do Fundo Estadual. Além disso, seria importante para ver a situação do cancelamento de recursos para 2012 dentro do Fundo.
Outra pauta da reunião dos conselheiros, conforme o presidente do Conselho Municipal de Cultura, Max Ferraz, foi a necessidade do recadastramento das entidades que compõem o Conselho, com a finalidade de arrecadação de mais fontes de recursos para o meio artístico-cultural do município, através do cadastramento junto a programas do Ministério da Cultura e outros mecanismos. Para isso, Max explicou que será preciso que cada entidade que representa o Conselho legalize sua situação burocrática. Além disso, será necessário alterar o estatuto do Conselho, onde foram detectadas algumas irregularidades que vão ter que ser corrigidas.
Atualmente, Max observou que são poucas entidades ligadas ao meio cultural de Rondonópolis devidamente legalizadas, trazendo perdas de recursos em projetos diversos para a cidade.

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