INSERVÍVEIS I
O nosso caro amigo Saulo Moraes foi apenas mais um dos rondonopolitanos que procurou um local para descartar materiais inservíveis na cidade, e não encontrou. Ele contou que, com muito sufoco, após tentar informações na Semma e no Sanear, foi indicado que levasse folhagens de árvores e móveis sem uso para o lixão da Mata Grande, que foi desativado e está em processo de recuperação.
INSERVÍVEIS II
Lá, foi avisado na portaria por um funcionário que, segundo o mesmo abusou da falta de educação, e permitiu somente o descarte de galhos e folhas, dizendo que os demais materiais deveriam ser levados para o aterro sanitário que fica na estrada para São Lourenço de Fátima, “se quiser”.
INSERVÍVEIS III
A bem da verdade, a cidade possui local apenas para descarte de restos de entulho de construção (antigo lixão da Mata Grande) e restos de podas de árvores e corte de grama (ecoponto provisório do Distrito Industrial). Os materiais inservíveis, como aquele sofá velho, uma cômoda quebrada, um guarda-roupas que está muito velho… Não há local.
INSERVÍVEIS IV
Uma cidade com mais de 230 mil habitantes, não pode simplesmente não ter um local. “E quando o cidadão de bem procura um local adequado para jogar o resíduo, é maltratado por um funcionário público que deveria em tese ter respeito no atendimento ao munícipe que paga tão caro a taxa da coleta de lixo”, disse Saulo.
INSERVÍVEIS V
O jeito é guardar as coisas velhas em casa, ficar juntando tranqueiras, para não se igualar aos porcalhões que acabam jogando isso na rua mesmo, formando lixões pela cidade e a deixando da forma que estamos vendo, suja. Alô, Prefeitura… Vamos agir!
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Parabéns Saulo pela nota publicada. A cidade de Santarém no Estado do Pará é um lixão a céu aberto por esse mesmo motivo, aqui em Rondonópolis se continuar assim vai acontecer o mesmo que aconteceu lá, difícil andar 30 km pra jogar resto de podas e tranqueiras e quem não tiver condições de transportar o lixo vai acabar deixando ele espalhado pela cidade na calada da noite.