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Rondonópolis
, 15 maio 2024
 
 

CREA-MT repassa normas de acessibilidade a edificações

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Plateia reduzida durante o curso de Acessibilidade a Edificações, Mobilidade, Espaços e Equipamentos Urbanos
Plateia reduzida durante o curso de Acessibilidade a Edificações, Mobilidade, Espaços e Equipamentos Urbanos

Terminou  ontem (6), o curso de “Acessibilidade a Edificações, Mobilidade, Espaços e Equipamentos Urbanos” promovido gratuitamente pelo Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e  Agronomia  de Mato Grosso (CREA-MT), destinado  a engenheiros, arquitetos, urbanistas, estudantes e profissionais da área de tecnologia da cidade.
O curso foi ministrado, em dois dias, pelo técnico em edificações e assessor da presidência do CREA-MT, Givaldo Dias Campos, no auditório da Prefeitura. Já foi ministrado em Cuiabá, Sinop e agora Rondonópolis.
O objetivo do curso, segundo Campos, era qualificar os profissionais de engenheira, arquitetura, urbanismo e técnicos em edificações para que eles comecem a usar os critérios de acessibilidade nos projetos e obras aqui em Rondonópolis. Para isso, foi apresentado tanto a legislação pertinente, quanto as normas existentes e os principais itens que o Conselho julga que são pontos de controvérsia.
O treinamento serviu ainda para esclarecer aos técnicos a importância de usar estas informações sobre acessibilidade, o seu desenho universal, a ergonomia e a eliminação de barreiras arquitetônicas no dia a dia enquanto profissionais. Givaldo explica a importância do termo “Acessibilidade: a vida sem obstáculos” e diz que ela [acessibilidade] é um dispositivo que facilita o acesso a edificações e vias públicas a qualquer pessoa e beneficia, de forma muito grande, as pessoas com mobilidade reduzida como os portadores de deficiência, os idosos, as gestantes, os canhotos, as pessoas que se recuperam de cirurgias, amputadas, em cadeiras de rodas, com pernas engessadas, ou que sofreram acidentes. Além, de todos os integrantes do grupo dos chamados deficientes que são os cegos, cadeirantes, tetraplégicos, paraplégicos, surdos, entre outros. Esse grupo de pessoas, segundo o técnico, corresponde a cerca de 40% da população em geral que vive nas cidades. “É muita gente para a gente ignorar você não acha?”, questiona o técnico.
Givaldo explica que, aplicar as normas de acessibilidade numa obra não provoca redução de custo. “O que há é que você deixa de fazer a obra de forma errada e depois não vai precisar consertar, e isso evita gastos desnecessários no futuro”.
Então, segundo o que diz, fazendo isso a cidade só ganha, pois o cidadão vai ter calçada adequada e edificações públicas e de uso coletivo que qualquer um poderá usar, entrar e sair sem precisar de ajuda de ninguém o que é base para a mobilidade de uma sociedade. “A calçada é o lugar mais democrático que existe. É lá que se encontra tanto a pessoa que tem posses (ricos), quanto a que é pobre. Por ela circula todo tipo de pessoa, independente de posição social, credo religioso, etc, o que garante a liberdade de uma pessoa de sair de dentro de sua casa e ir até a padaria, por exemplo, sem precisar pedir para ninguém. Ainda assim, por conta da falta de acessibilidade e da aplicação das normas adequadas de edificações, a calçada representa, hoje, o maior obstáculo que existe a todas as pessoas usuárias da cidade, sejam elas deficientes, com mobilidade reduzida ou não”.
SINFRA
Para a arquiteta e servidora da Secretaria Municipal de Infraestrutura, Noeme Ferreira Matos, o curso foi importante porque veio de encontro com a necessidade de acessibilidade de forma em geral. “Enquanto funcionária da prefeitura, temos essa preocupação em estar buscando recursos e meios para disponibilizar toda a acessibilidade possível nas obras públicas, porque depois desse curso nós percebemos que muita coisa estava sendo feita de forma errada”.

Pouco interesse

Apesar de ter sido um curso gratuito, o desinteresse dos profissionais da cidade deixou os organizadores bastante decepcionados. Foram disponibilizadas 35 vagas aos profissionais locais e 30 se inscreveram. Desse total, apenas 18 frequentaram o curso.
O representante do CREA-MT afirmou que, as pessoas que se inscreveram, não participaram ou não justificaram a ausência, serão impedidas de participar de outros cursos promovidos pela entidade justamente para evitar que tomem a vaga de alguém que queira participar e não pode por conta dos faltosos.
Para o delegado do CREA-MT, engenheiro Carlos Roberto Michelini, “é importante que as pessoas ao contratarem um profissional de edificações verifique o seu currículo e veja se trata ou não de um profissional qualificado, atualizado e se tem comprometimento com as questões sociais, ambientais e de urbanidade”.

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  1. Apesar da minima quantidade de pessoas, foi um bom curso. Nos proporcionou ver o mundo com outros olhos. Apesar do cancelamento da 1º vez, fiquei informada a tempo da data substitutiva.
    Sinto pelos meus colegas não terem participado. Perderam uma experiencia inestimável. Eng Lorena

  2. Estou sabendo hoje do curso realizado pelo CREA, na cidade de Rondonópolis,com certeza seria o primeiro a inscrever para o referido curso. Sou técnico em construção civil,e sei que perdi muito em não ter participado: Em outros cursos deve haver divulgação mais ampla. João tustão.

  3. As calçadas de nossa cidade estão parecendo os Alpes suiços. Todo cuidado é pouco, pois passar por esses obstáculos é uma verdadeira maratona perigosa.

  4. Porque não foi falado pelo Crea que o curso já tinha sido cancelado há duas semanas atrás?????? Quem sabe por isso não teve muito interesse, que aliás foi cancelado no inicio do curso…. pode isso!!!!

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