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TÚNEL DO TEMPO

Na época, não tinha quem não ouvisse falar ou não conhecesse. A grande loja era uma das maiores do gênero em Mato Grosso, onde se podia encontrar em seus quatro pavimentos de tudo, desde roupas, brinquedos, utilidades domésticas, artigos de cama, mesa e banho, material escolar, esportivo e por aí vai. Bem que poderia ter copiado o slogam do Luizão: “Só não tem o que não tem”.

O que começou com uma pequena loja se transformou na megaloja, com entradas pelas Ruas Fernando Correa da Costa e Arnaldo Estevão, na frente do terminal rodoviário na época. Nas décadas de 1980 e 1990, atraía grandes multidões em busca de preço baixo e produtos populares. E seu dono era tão popular e fazia tanto barulho quanto o empreendimento.

Inclusive, o empresário dono da megaloja de departamentos fez história também na política local. Ele esteve à frente de uma coligação de partidos nanicos intitulada “Muda Rondonópolis” e disputou a Prefeitura no ano de 1996, enfrentando na época dois grandes grupos políticos de Mato Grosso.

Em uma das mais intensas, acaloradas e acirradas campanhas eleitorais da cidade, ele foi batido por Alberto de Carvalho, do então MDB, numa campanha em que era o grande favorito até o dia das eleições, quando entrou em jogo a força do então governador Carlos Bezerra (MDB) e virou o jogo, numa época em que valia quase tudo nas eleições. Depois, acabou sendo eleito vereador e como suplente de deputado também assumiu a Assembleia Legislativa.

O grandioso prédio no centro de Rondonópolis, que aparece no Túnel do Tempo desta semana, abrigou o Lojão do Queima, que era um dos maiores empregadores do varejo local. E o seu dono, o empresário Edmilson Paulista Martins, que integrou o PMDB e PSC, e hoje se dedica exclusivamente à sua empresa de Construção. Com o fechamento da empresa, o térreo do prédio passou a abrigar lojas de eletrodomésticos e os pisos superiores passando a abrigar faculdades de ensino.


 

BOLA CHEIA

E o desafio do Matraca nessa semana fez sucesso, proporcionando aos rondonopolitanos voltarem ao passado, em uma época em que Rondonópolis ainda caminhava para ser a potência atual.

Começando as apostas, o Adolfo Santana, do bairro Cidade de Deus, fez questão de participar do Matraca e dizer que o prédio em questão era o Lojão do Queima, do Edmilson Paulista. Ele trabalhou lá ao lado, no antigo Foto Silva, dos também conhecidos Israel e Manelão no ano de 1984. Isso é que é fazer parte da história, seu Adolfo!

O Valdeir dos Santos Pinho, morador do Verde Teto, voltou à ativa aqui na Coluna e informou que o personagem do Túnel do Tempo é o antigo Lojão do Queima. Ele lembrou que o Edmilson Paulista teve seu início de trabalho vendendo roupas na feira, ainda quando era na rua em torno da Praça Brasil.
Nosso amigo Anisio Dias viajou no passado e relembrou que o local foi muito frequentado antigamente pela população de Rondonópolis e região, com suas promoções de utilidades domésticas e afins.

As filas dobravam o quarteirão, com o seu proprietário em cima dos caixas, tentando organizar as suas vendas. “Eu falo do Lojão do Queima, do senhor Edmilson Paulista que só não se tornou prefeito de Rondonópolis por concorrer contra dois grupos mais fortes do Mato Grosso”, externou. Mandou bem, Anísio!
Adão Mattos, da Vila Opéraria, achou mamão com açúcar o desafio.

“Matracaaaaa!!! Mas bah, que moleza é essa? Já comprei muitas coisas no Lojão do Queima. Era do Edmilson Paulista. Oh, Matraca, aumenta a dificuldade aí”, provocou. Na mesma linha foi a nossa assídua palpiteira Silvia Maria Ferreira, do Jardim Paulista. “Goiabada com queijo o Matraca dessa terça-feira… É o prédio situado na Rua Fernando Correia, onde ficava o Lojão do Queima, do Edmilson Paulista”, escreveu.

O Lelo Carioquinha não esqueceu de dizer que o Rio continua lindo, mas agora parabenizou as mulheres do A TRIBUNA pelo seu dia. Ele afirmou que o enigma da semana é o antigo prédio do Lojão do Queima, onde antes era o prédio acanhado do centro Espírita Andre Luiz.

A lista de acertadores é extensa e integrada ainda pela Laura Aline, do Residencial Mathias Neves, o contador Manoel Ramos Closs, a Palmira, do Parque Universitário, o Wender Dias, da Vila União, o guiratinguense Valdeque Matos…e por aí segue a lista.


 

BOLA MURCHA

Com uma moleza dessa, recheada de todas as dicas, inclusive que o empresário (o popularíssimo Edmilson Paulista) quase seria o dono de Rondonópolis (se elegendo prefeito por um partido nanico e sozinho), se ainda aparecesse um palpiteiro aqui errando os dois alvos, o Matraca nem lhe daria o troféu “Bola Murcha”…mandaria logo era matar.

Ka, ka, ka… Calma pessoal, pode continuar palpitando tranquilamente no Túnel do Tempo, sem medo de errar, porque ninguém aqui vai morrer. E o “Bola Murcha” continua sem dono, nenhum palpiteiro errou.

 

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