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, 20 maio 2024
 
 

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TÚNEL DO TEMPO

Raquel RodriguesA sua história de vida se confunde com a história da educação em Rondonópolis. Baiana da cidade de Macaúbas, a nossa personagem do “Túnel do Tempo” da semana é a professora aposentada e rotariana Raquel Rodrigues da Silva. No ano de 1958, em Fonte Nova, também no estado da Bahia, a normalista Raquel Rodrigues concluiu o Normal. Em abril de 1966, ela deixa a ‘Boa Terra’ e fixa raízes definitivamente em Rondonópolis. A sua trajetória como professora, na recém emancipada Rondonópolis, começa no ano de 1967, na Escola Sagrado Coração de Jesus, onde ministrava as disciplinas de Língua Portuguesa e História. Raquel Rodrigues permaneceu na Escola Sagrado até 1992. No período de 1968 a 1980, lecionou também na EEMOP, ensinando Língua Portuguesa e Literatura para os alunos do curso de técnico em contabilidade. Raquel Rodrigues é formada em Letras pela Universidade Federal de Mato Grosso e possui também especialização em Língua Portuguesa. Ingressou no Rotary Clube Rondonópolis em 1999. Neste período, em apenas duas gestões, não exerceu o cargo de secretária do clube.

FERVEU A BOLSA DE APOSTAS

A presença da professora Raquel no “Túnel do Tempo” esquentou a bolsa de apostas. O radioclubino Tonico Maravilha, que completava 17 anos à frente do seu “Rondonópolis Verdade” e também foi aluno da professora Raquel, cravou seco o nome da sua ex-professora e levou para casa mais uma nota 10. “Parabéns pela bela homenagem à professora Raquel Rodrigues da Silva, uma das educadoras mais tradicionais de nossa cidade”, acrescentou o Dr. Zé Aparecido. “Tá ficando moleza novamente. Essa aí é a minha companheira Raquel, eterna e competente secretária do Rotary Rondonópolis. Quase todos em Rondonópolis foram seus alunos. Qual é o prêmio? Desta vez não vou ficar na bênção do Padre Miguel somente, ah, ah, ah, ah…”, completou Ivaldi Nascimento.
Quem fez estreia vitoriosa aqui no “Túnel do Tempo”, foi o biomédico do Laboratório Central, André Luís de Ávila. “Não poderia também deixar de prestar minha homenagem à grande dama da educação de Rondonópolis”, comentou. A lista de acertadores segue com a Palmira, com a Jovelina e com a Neusinha Novaes, com o Valdete Santista, com a Mariângela [esposa do Pezão], com o Zé Rubens, com o jornalista Lucas Perrone, com a Cidinha Guimarães, com a professora Gilda Proença, com o Deroci do Conjunto São José… e por aí vai.

Dr. PEDRO CAMPOS E A HOMENAGEM

“Sem dúvida alguma. Trata-se da competentíssima professora Raquel. Minha amiga de algumas décadas. Lecionamos por um longo período na Escola Técnica de Comércio, no prédio da Rua 13 de Maio (Emanuel Pinheiro). A saída de alguns professores, como Carlos Bezerra, Marco Antônio Algodoal e outros fez surgir uma situação inusitada: para  manter o curso, o diretor Dr. Petrônio Ferreira convenceu-nos a acumular disciplinas e assim, os “3 mosqueteiros” (Raquel, Antônio Schommer e Pedro Campos) seguraram a barra. Lembro-me de que lecionei, além da minha disciplina: Direito Usual, também Biologia, Análise de Balanço e Estatística. Tempo bom. Fomos colegas de magistério também na EEMOP, pois quando escolhi Rondonópolis para residir, já vim como professor da rede estadual. Uma grande pessoa, com domínio completo do vernáculo. Pena que vivemos numa cidade sem apego à memória e cuja população é claramente aculturada, recepcionando as mais diversas culturas, já que seus governantes jamais se preocuparam em preservar a sua história. Serve de alerta o que, certa vez, em Vera Cruz/SP, ao me elogiar com o seu livro (receber livro, não significa presente, mas sim, um claro elogio), me disse Monsenhor Santa Maria: ‘O povo que não preserva a sua história, corre o sério risco de ter que repetí-la’”, – escreveu o Dr. Pedro Pereira Campos Filho.

FIÃO E A PISADA NA BOLA

O Fião Garapeiro, um dos grandes acertadores do “Túnel”, desta vez paga o grande mico da semana  e leva para casa o troféu bola murcha. O glorioso Fião viu na foto da professora Raquel a saudosa ex-professora Wilma Bohac Francisco, a grande dama das creches da Cáritas de Rondonópolis, que faleceu em março deste ano.
Dona Wilma, perdoa esse menino! Aqui na terra não tem perdão, ele vai direto para o seu próprio tacho de garapa.
Affe Maria!

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