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, 20 setembro 2024
 
 

EDITORIAL: Derrota doída

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A pouco meses de passar o bastão para o seu sucessor, que assumirá no dia 1º de janeiro de 2025, no comando do Palácio da Cidadania, pelos próximos quatro anos, o atual prefeito José Carlos do Pátio amargou, na sessão da Câmara Municipal de quarta-feira (28), a sua derrota mais doída desses seus mandatos, sendo que o atual faltando pouco mais de quatro meses para a conclusão, em 31 de dezembro.

Como noticiou o A TRIBUNA ontem, Zé do Pátio teve um duro revés no Legislativo Municipal ao não conseguir convencer os vereadores a aprovarem, no apagar das luzes do seu segundo mandato, um pedido de empréstimo de R$ 300 milhões junto ao Banco do Brasil.

O projeto, mesmo com forte articulação do Executivo nos bastidores, acabou sendo arquivado durante a sessão e nem chegou a ir à votação no plenário, pois recebeu pareceres contrários em duas comissões – a de Constituição e Justiça e de Finanças e Orçamento.

spot_imgO prefeito fez de tudo para concretizar este empréstimo milionário, que poderia ser útil para suas pretensões políticas futuras. Tentou jogar a população contra a Câmara, dizendo que estava segurando projetos para investimentos em infraestrutura nos bairros.

Além disso, para garantir o empréstimo, ele chegou a judicializar a questão, visando obrigar os vereadores a votarem o projeto. No entanto, com a aproximação do fim do seu mandato, sentiu que o poder da sua caneta não tem mais tanta tinta e nem tanto poder de convencimento sobre a Câmara Municipal.

Já os vereadores, quando a maioria busca renovar seus mandatos nas urnas no próximo dia 6 de outubro, preferiram frustrar a vontade do prefeito e, com isso, evitaram um maior endividamento por parte do município, que poderia vir a comprometer a sua saúde financeira futura.

Sem receber o cheque em branco da Câmara, com o arquivamento do projeto ainda nas comissões, ou seja, sem conseguir levar sequer a votação ao plenário, foi uma derrota doída para Zé do Pátio, que sente, com a aproximação do final do seu mandato, o esvaziamento do seu poder, e viu cair por terra uma sua estratégia de, não em lançar obras agora, mas sim criar fatos para explorar em uma possível campanha eleitoral em 2026.

 

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