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Rondonópolis
, 13 maio 2024
 
 

EDITORIAL: Falta planejamento!

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(Foto – Patrícia Cacheffo)

Desde a criação da Autarquia Municipal do Transporte Coletivo (AMTC) pela atual administração municipal, a promessa é fazer com que Rondonópolis tenha um serviço de transporte público de qualidade.

O que, dois anos depois do início da sua operação e de muito dinheiro público injetado, parece estar bem longe de se tornar uma realidade.

Nos últimos dias, o que já era ruim virou um caos com a validade do contrato para a operação das linhas firmado pela autarquia com a empresa Cidade de Pedra, que prestava o serviço antes da criação da autarquia, chegando ao fim. O contrato termina hoje à meia-noite.

Um caos que, diga-se, poderia ser evitado caso a gestão do prefeito Zé Carlos do Pátio agisse com o mínimo de planejamento.

Mas, como, infelizmente, praticamente tudo é feito por esta administração na base do improviso, o processo de transição para que a autarquia assuma a gestão da operação do serviço se transformou em incerteza para os trabalhadores da Cidade de Pedra e num verdadeiro tormento para o usuário do transporte local que precisou se locomover pela cidade desde segunda-feira.

Como já noticiou o A TRIBUNA, insatisfeitos com a forma de contratação que será realizada pela AMTC, mais uma vez para variar, por meio de uma cooperativa que venceu o processo licitatório aberto pelo município, os motoristas cruzaram os braços na segunda-feira (29) e os ônibus da autarquia municipal estão sem circular pelas linhas do transporte público da cidade desde então.

A insatisfação dos trabalhadores reside no fato de que, na Cidade de Pedra, eram regidos pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), enquanto na cooperativa, que irá contratá-los para prestarem serviços a autarquia municipal, perderiam esses direitos trabalhistas. Além disso, manifestam preocupação em relação à perda do auxílio-alimentação e do vale-gás.

A gestão do prefeito Zé Carlos do Pátio, que costuma bater no peito e dizer que é um defensor dos trabalhadores, faz de conta que isto não é da sua conta e paga para ver no que vai dar no dia 1º de fevereiro, quando está previsto para que a gestão destas linhas de ônibus seja feito pela cooperativa.

Não precisa ter uma bola de cristal para ver o que já é ruim ficará ainda pior. O prenúncio é de muita confusão.

Até porque os motoristas, que já conhecem toda o sistema de linhas, se negam aderir a cooperativa. Sem estes motoristas, quem é que vai dirigir os ônibus amanhã? Eis a pergunta que não quer calar.

É certo que tudo poderia ser evitado se esta transição para AMTC assumir as operações das linhas de ônibus, com a contratação dos trabalhadores operacionais para este fim, tivesse sido feito com antecedência e melhor discutida. Pois é, poderia.

Outra vez o A TRIBUNA volta a dizer que gestão municipal deve agir com planejamento de forma que atenda bem a população e previna situações que prejudicam a sociedade. O povo não pode pagar pela má gestão!

Mas, infelizmente, não é assim que funciona a atual gestão municipal e, mais uma vez, vemos a população pagar por falta de planejamento.

 

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