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EDITORIAL: A hora da verdade chegou

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(Foto – Arquivo)

A crise aberta entre os poderes Executivo e Legislativo ocasionada por supostas ofensas que teriam sido proferidas contra a vereadora Marildes Ferreira (PSB) pela secretária municipal de Transporte e Trânsito, Neuzeli Fuza, parece estar longe do fim e, o que é pior, se transformou num tremendo “abacaxi” para o prefeito Zé Carlos do Pátio (PSB) descascar.

O Poder Legislativo, que pediu a “cabeça” da servidora, endureceu ainda mais a sua postura em relação ao prefeito, que não se pronunciou até agora sobre o imbróglio.

Além de não se pronunciar, Pátio vem, com o seu silêncio, dando sinais de que não levou a sério a promessa feita pelo presidente da Câmara, Júnior Mendonça (PT), de que a pauta de votação estaria trancada aos projetos do Executivo enquanto Neuzeli permanecer no cargo.

Diante dessa situação, além de trancar a pauta, um pedido de abertura de Comissão Especial de Inquérito (CEI), conforme mostra reportagem nesta edição do A TRIBUNA, está programado para ser lido na sessão ordinária de hoje (11) da Casa de Leis.

O pedido de abertura da CEI é para investigar supostas condutas de obstrução da atividade de controle externo parlamentar, de assédio moral e desvio de finalidade, tudo no exercício da função pública e supostamente praticados pela servidora.

Diferente de outras propostas de CEIs ventiladas na Câmara envolvendo a gestão Pátio, esta não apresentou dificuldades de chegar às sete assinaturas mínimas necessárias para ser analisada.

Um indício de que os vereadores estão dispostos a irem até o fim, até porque também não resta outra alternativa. Um recuo na exigência do pedido de demissão da secretária seria uma desmoralização do Poder Legislativo, principalmente do seu presidente.

Eleito com a promessa de acabar com os tristes tempos do “puxadinho do Executivo”, mediante ao comportamento de Neuzeli e na defesa das prerrogativas dos vereadores, Mendonça cobrou providências do prefeito.

Ao ser colocado contra a parede, Júnior não só não recuou, como deu sinal verde para a CEI avançar, dando um recado claro a Pátio que, de forma alguma queria vê-lo como presidente da Casa de Leis, que a tal independência pregada não é só de faz de conta. É pra valer.

Resta, agora, ao prefeito, que é reconhecidamente um estrategista político, avaliar se continua valendo a pena pagar para ver, insistindo nesta queda de braço. Até porque, uma CEI só se sabe como ela começa, mas nunca como termina.

A hora da verdade chegou para ambos os lados.

 

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