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Rondonópolis
, 20 maio 2024
 
 

EDITORIAL: Censo questionado

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O Censo 2022 entrou em sua reta final e deve ser concluído até o final de março depois de prorrogações sucessivas. Em Rondonópolis, o que se vê, infelizmente, é que há muitos problemas para a realização do levantamento.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) não conseguiu contratar a quantidade de recenseadores necessária para fazer o trabalho na cidade, e dos pouco mais de 200 que deveriam ser contratados, hoje o instituto conta com apenas cerca de 50, além de contabilizar um alto índice de recusa por parte dos moradores em responder aos recenseadores.

Além dessas dificuldades, fica evidente nesta reta final do Censo, que o Governo Federal fez um verdadeiro “sucateamento” do IBGE nos últimos anos.

Adiou o levantamento que deveria ter sido realizado em 2020 por falta de verba. E em 2022, a realização do Censo 2022 nitidamente começou a ser feita de qualquer forma, da maneira que deu. Teve recenseador com salários atrasados e a estrutura de trabalho para as equipes são questionáveis. O resultado disso é que o Censo que já estava dois anos atrasado está chegando ao fim repleto de questionamentos.

A preocupação é que esses problemas todos acabem tendo impacto nos dados que serão divulgados e que desde a prévia em dezembro, já começaram a levantar questionamentos em várias partes do Brasil.

Infelizmente, da forma que vem sendo feito, com todas as dificuldades para ser realizado, as estatísticas poderão ser ainda mais questionadas pela população.

Em Rondonópolis, por exemplo, é muito grande o número de residências não visitadas pelos recenseadores. Será que ainda dará tempo?.

Isso é muito prejudicial para todo o Brasil, pois as estatísticas do Censo são primordiais para a distribuição de recursos aos municípios e estados, norteiam a elaboração de todas as políticas públicas para atender a população, que vão desde segurança pública, saúde, habitação, educação, até econômica, além de servirem de base para a iniciativa privada na escolha de investimentos. Dados errados podem prejudicar cidades e estados e consequentemente, as suas populações.

O que se espera é que nesta reta final, o IBGE consiga concluir da melhor forma possível o Censo 2022 para que os dados não estejam tão longe da realidade e muito menos prejudiquem a sociedade, bem como que os moradores façam a sua parte respondendo aos recenseadores.

 

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