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Rondonópolis
, 20 maio 2024
 
 

EDITORIAL: “Sucessão de erros”

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O A TRIBUNA trouxe mais uma vez para o debate o problema que pode ser causado com a construção dos acessos à ponte da Avenida W-11, ligando-a até a BR-364 e ao Anel Viário, que levará a passagem de veículos pesados pela área urbana da cidade. A situação pode trazer prejuízos ao trânsito com lentidão, mas também aos moradores da Avenida W-11 e W-14, principalmente, que terão em frente às suas casas o trânsito intenso de veículos pesados.

A questão é que a construção da ponte da W-11 começou com decisões equivocadas do Poder Público e uma sucessão de erros ocorreram desde o lançamento do projeto. Primeiro, se o objetivo com a construção da ponte era uma ligação entre o Anel Viário e a BR-364, o principal fator que deveria ter sido levado em consideração era justamente a passagem de veículos pesados pela área urbana da cidade, o que não ocorreu.

Depois, para que uma ponte possa ser utilizada é preciso que ela ligue uma margem a outra do rio, e como se sabe, a ponte foi construída inicialmente sem acessos, tanto que somente agora, mais de dois anos após a finalização da obra da ponte é que a construção dos acessos tiveram início. Por todo esse tempo, a ponte liga nada a lugar nenhum.

A obra da ponte foi lançada ainda na gestão do ex-governador Silval Barbosa, mais somente teve início na gestão do ex-governador Pedro Taques. Nesse tempo, várias questões foram levantadas sobre a localização escolhida para a ponte, e um dos motivos era justamente a passagem de veículos pesados pela área urbana, que inclusive é proibido por lei. Mas decisões políticas levaram a que optassem em construir a ponte. Cobrar mesmo a construção de um novo Anel Viário com traçado fora da área urbana ninguém cobrou. Isso sim resolveria o problema.

Diante dessa situação e dos sucessivos erros, o que se deve pensar agora é como será organizado o tráfego de veículos pesados na área urbana. Até o momento, com a obra já em andamento, não há informações de como isso irá ocorrer. Já passou da hora da Secretaria Municipal de Transporte e Trânsito começar a explicar como irá funcionar o tráfego e se será mesmo permitida a passagem dos veículos pesados na área urbana – e caso seja proibido, então se descaracterizará o bendito Anel Viário.

“Primeiro, se o objetivo com a construção da ponte era uma ligação entre o Anel Viário e a BR-364, o principal fator que deveria ter sido levado em consideração era justamente a passagem de veículos pesados pela área urbana da cidade…”

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2 COMENTÁRIOS

  1. O traçado do anel viário poderia ser prolongado para além da área urbana, contornando e construção de uma nova ponte sobre o Rio Vermelho ou o aproveitamento da ponte sobre o Rio Vermelho no sentido Guiratinga, para então a rodovia chegar até a BR 364, totalmente fora da área urbana de Rondonópolis. É uma sugestão. Talvez seja a solução do problema.

  2. Faltou planejamento, prevaleceu a politicagem e mais uma vez o povo sai prejudicado, inclusive com possíveis acidentes na área urbana. Temos que nos opor a essa travessia urbana por veículos pesados, pois será um pesadelo dia e noite, sem condições de segurança. A sociedade não pode mais aceitar essas aberrações em nossa cidade.

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