O colapso na saúde ocorrido em Manaus e agora também em Rondônia, que começou enviar pacientes, inclusive para Mato Grosso, deveria servir como reflexão sobre o que não deve ser feito e também sobre o que é urgente que se faça.
Os casos de Covid-19 já voltaram a subir em Rondonópolis, UTIs estão novamente lotadas, o que já indica que é preciso agir com rapidez. A estrutura da saúde no município precisa estar melhor estabelecida para evitar colapso e vidas perdidas e as medidas de biossegurança devem ser respeitadas por todos.
Evitar que o caos se instale na saúde da cidade envolve comprometimento do poder público, seja ele, estadual e municipal, proporcionando abertura de novos leitos de UTIs e atendimento adequado à população, sem que possa faltar medicamentos ou qualquer outro insumo necessário, como oxigênio, e Federal, principalmente, com o fornecimento de vacinas o mais rápido possível e em quantidade que se permita imunizar pelo menos os que mais estão expostos, mas também exige compromisso da população.
No caso de nós cidadãos, o comprometimento é o de seguir as normas de biossegurança criadas para evitar a transmissão do coronavírus. Usar máscaras e manter distanciamento social é extremamente necessário diante do quadro atual. Seguir as determinações do estado e do município, que estão limitando a realização de festas e eventos, bem como determinando normas de distanciamento em bares e restaurantes, deve ser objetivo de todos.
Cumprir as medidas de segurança é uma das ações mais importantes neste momento ainda de incertezas e uma das maneiras de evitar a disparada dos casos e problemas ainda maiores daqueles já enfrentados na cidade.
É também momento de cobrar do poder público ações efetivas como a instalação de mais leitos de UTIs para garantir que os danos sejam minimizados. O que ninguém quer é ver mais vidas se perderem nesta pandemia e mais famílias sofrerem com as perdas que já foram muitas.